PALOMETAS
Espécie de piranha já é observada no Rio dos Sinos, em São Leopoldo
Autoridades tranquilizam população e dizem que palometas não oferecem risco aos humanos
Última atualização: 26/03/2024 17:40
Já é possível encontrar piranhas da espécie palometa no Rio dos Sinos. Vindas do Rio Uruguai, as palometas avançaram pelo Jacuí em 2020 e chegaram a vários pontos do Rio dos Sinos, sendo observadas nas últimas semanas, em São Leopoldo.
Durante uma pesca de lazer, no trapiche da Base Ecológica do Rio Velho, localizado no bairro Vicentina, um pescador pegou um espécime adulto, com 23 centímetros, além de outros dois exemplares menores, que seriam filhotes. "É uma fase boa de desenvolvimento", disse o gestor da Base e fiscal da Secretaria de Meio Ambiente (Semmam), João Chaves, sobre o tamanho da palometa adulta encontrada. O exemplar foi congelado e deixado na sede da Base.
Biólogo da Semmam, Joel Garcia Dias explica que o local é um dos pontos escolhidos para monitoramento e contatos diretos com pescadores são feitos para verificar se mais animais são vistos.
Desde as primeiras notícias sobre a chegada de palometas na região, moradores se mostraram preocupados, assim como pescadores, que já relatam problemas para exercer a função. Porém, Garcia pondera que não há perigo para os humanos, tanto que a prefeitura leopoldense chegou a formular uma nota de esclarecimento, para desmistificar o medo de ataque das piranhas.
"Isso não existe. Não é um ataque de piranhas como vemos nos filmes. Elas têm um cuidado parental, ou seja, um cuidado com a prole, em seus ninhos próximos à vegetação. E, às vezes, quando as pessoas entram no rio, podem receber uma 'mordiscadinha', que é uma atitude de defesa das palometas", esclarece.
O biólogo também lembra que outros ciclos de palometas já vêm sendo vistos fora da Bacia do Rio Uruguai, inclusive por aqui, desde 2015, ocorrendo naturalmente, mas eles não se perduraram. Desta vez, ele acredita que elas venham "para ficar" nos rios da região.
Ações em estudo
Garcia destacou também que São Leopoldo é parceiro e defende medidas de licenciamento ambiental visando eliminar o problema, mas que os órgãos responsáveis pela gestão da biodiversidade são o Ibama e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), que têm departamento específico de controle de espécies exóticas invasoras.
“As duas entidades têm esse controle e têm estudos. E é dentro dessa perspectiva que estão sendo desenvolvidas as ações que serão propostas”.
Já é possível encontrar piranhas da espécie palometa no Rio dos Sinos. Vindas do Rio Uruguai, as palometas avançaram pelo Jacuí em 2020 e chegaram a vários pontos do Rio dos Sinos, sendo observadas nas últimas semanas, em São Leopoldo.
Durante uma pesca de lazer, no trapiche da Base Ecológica do Rio Velho, localizado no bairro Vicentina, um pescador pegou um espécime adulto, com 23 centímetros, além de outros dois exemplares menores, que seriam filhotes. "É uma fase boa de desenvolvimento", disse o gestor da Base e fiscal da Secretaria de Meio Ambiente (Semmam), João Chaves, sobre o tamanho da palometa adulta encontrada. O exemplar foi congelado e deixado na sede da Base.
Biólogo da Semmam, Joel Garcia Dias explica que o local é um dos pontos escolhidos para monitoramento e contatos diretos com pescadores são feitos para verificar se mais animais são vistos.
Desde as primeiras notícias sobre a chegada de palometas na região, moradores se mostraram preocupados, assim como pescadores, que já relatam problemas para exercer a função. Porém, Garcia pondera que não há perigo para os humanos, tanto que a prefeitura leopoldense chegou a formular uma nota de esclarecimento, para desmistificar o medo de ataque das piranhas.
"Isso não existe. Não é um ataque de piranhas como vemos nos filmes. Elas têm um cuidado parental, ou seja, um cuidado com a prole, em seus ninhos próximos à vegetação. E, às vezes, quando as pessoas entram no rio, podem receber uma 'mordiscadinha', que é uma atitude de defesa das palometas", esclarece.
O biólogo também lembra que outros ciclos de palometas já vêm sendo vistos fora da Bacia do Rio Uruguai, inclusive por aqui, desde 2015, ocorrendo naturalmente, mas eles não se perduraram. Desta vez, ele acredita que elas venham "para ficar" nos rios da região.
Ações em estudo
Garcia destacou também que São Leopoldo é parceiro e defende medidas de licenciamento ambiental visando eliminar o problema, mas que os órgãos responsáveis pela gestão da biodiversidade são o Ibama e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), que têm departamento específico de controle de espécies exóticas invasoras.
“As duas entidades têm esse controle e têm estudos. E é dentro dessa perspectiva que estão sendo desenvolvidas as ações que serão propostas”.