Esgoto invade casas em São Leopoldo; veja o que diz a Prefeitura sobre a situação

Moradores da Rua Claris Amadeo Rossi, no bairro Feitoria, em São Leopoldo, reclamam que estão enfrentando graves problemas com o esgoto no local. Segundo eles, desde o ano passado, a cada chuva o esgoto invade residências, estragando móveis e deixando mau cheiro, além da exposição a doenças. Em setembro de 2023, eles abriram um protocolo na prefeitura solicitando providências.

Segundo moradores, após várias tentativas de contato, a prefeitura enviou uma equipe em fevereiro deste ano, que localizou um ponto de entupimento e resolveu o problema apenas naquele trecho, mas ignorou o pedido de uma limpeza mais completa na rede. Pouco depois, o problema voltou afetando também mais vizinhos. Após as enchentes, a prefeitura retornou e encontrou outro ponto de entupimento na rede, consertando, novamente, apenas ele, sem limpar a rede como um todo.

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“Agora, a situação voltou a se agravar. Estamos enfrentando inundações frequentes, e meu vizinho sequer consegue tirar o carro da garagem quando a água invade o pátio, trazendo sujeira e mau cheiro do esgoto. Minha mãe, que é idosa, assim como outros vizinhos, um casal de idosos, estão sendo diretamente impactados e expostos ao risco de contrair doenças graves relacionadas ao contato com o esgoto, como leptospirose, hepatite A e outras infecções”, disse o contador, Jordan Martins Soares, 33 anos.

Diagnóstico deve ser feito

Questionada, a Prefeitura de São Leopoldo informou que a Secretaria Municipal de Obras e Viação (Semov), juntamente com a Subprefeitura da Zona Leste, realizará um diagnóstico de rede nesta terça-feira (19), na Rua Claris Amadeo Rossi, para identificar as possíveis causas que tem gerado o problema no local.

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“Segundo a engenharia da Semov, por tratar-se de uma rede antiga, existe a possibilidade de a mesma estar assoreada e incapaz de proporcionar a vazão necessária, assim como, pode ter sido danificada pelo grande acúmulo de matéria orgânica e de terra trazidas pelas chuvas”, colocou o texto da prefeitura. “Com o diagnóstico, a Semov e a Subprefeitura terão condições de efetuar os reparos e determinar se há necessidade de trocar as tubulações ou qual a melhor providência a ser tomada”, concluiu.