O primeiro dia de júri do Caso Ruschel, que começou com bate-boca e ameaça de suspensão na manhã desta terça-feira (30), seguiu ainda pior à tarde. O promotor Eugenio Paes Amorim foi agredido por um parente da ré. A sessão deve ser encerrada no início da madrugada com retomada marcada para as 9 horas desta terça-feira (31) no fórum de Novo Hamburgo.
O representante do Ministério Público estava no corredor de saída do plenário quando levou “peitaço” de um homem que veste camiseta de solidariedade à ré, Adriana Guinthner. O agressor foi retirado por seguranças e deve ser autuado em flagrante por coação no curso do processo.
O tumulto aconteceu em intervalo logo após depoimento de uma das cinco testemunhas de acusação. Todas foram ouvidas. A primeira, a delegada Rosane de Oliveira, chegou a reclamar do tratamento que recebia do advogado de Adriana, Jader Marques. O promotor Amorim interveio e disse que o defensor age em tom “machista”. A juíza Anna Schuh ameaçou cancelar o júri. Marques deu a entender que vai processar Amorim por “ofensa” e pediu desculpas à delegada.
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Por volta das 21 horas, começou a acareação entre dois peritos. A última parte do dia será o depoimento das cinco testemunhas de defesa.
Nesta terça, a tendência é de tensão ainda maior. Haverá o interrogatório da ré e os debates entre acusação e defesa.
Adriana é acusada de matar a tiros o então companheiro, o escrivão judicial Paulo Cesar Ruschel, na residência do casal no bairro Pátria Nova, na madrugada de 22 de outubro de 2006.
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