SÃO LEOPOLDO
Escritora aborda literatura preventiva contra a violência em palestras nas escolas
A agenda de compromissos desta semana começou segunda-feira (4), na Unisinos, onde Kátia conversou com duas turmas do curso de graduação em Letras
Última atualização: 06/03/2024 08:45
Em alusão ao Mês da Mulher, a escritora leopoldense Kátia Dickel faz, em março, uma série de palestras em escolas. Na ação, ela divulga sua mais recente obra, Ela Disse Não, que aborda de forma sensível o tema da violência doméstica. A agenda de compromissos desta semana começou segunda-feira (4), na Unisinos, onde Kátia conversou com duas turmas do curso de graduação em Letras.
Hoje (6), às 18h30, a palestra será para uma turma da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Municipal João Goulart, no bairro Santos Dumont. Amanhã (7), o evento ocorre na Escola Estadual de Ensino Médio Emílio Sander, no Arroio da Manteiga e sexta (8) na Escola Municipal Senador Salgado Filho.
Conforme Kátia, nos encontros ela aborda o tema da literatura preventiva. "A literatura preventiva pode salvar vidas. Através do processo de identificação de casos de relacionamentos abusivos. Uma pessoa que está sofrendo algum tipo de violência, principalmente a psicológica, que é invisível, pode perceber os sinais de seu parceiro e procurar ajuda. A literatura sempre abre portas para reflexões, e um livro com uma temática como esta possibilita mais ainda um alerta, um despertar", diz.
Contatos
"O bate-papo que terei com os alunos é sobre como foram escritos cada conto do meu livro, com estratégias como suspense, mistério, romance, além de reforçar sobre literatura preventiva", explica Kátia.
Interessados em adquirir o livro ou em contratar Kátia para palestras podem entrar em contato pelo Instagram @escritorakatia ou pelo telefone 99206-3916. O livro custa R$ 40,00. A publicação também está disponível em livrarias da região e no kindle.
Livro de contos
Lançado em setembro do ano passado, “Ela disse não” traz 13 contos que narram as experiências, os medos, as angústias e os sonhos de personagens femininas, bem como as consequências sofridas dentro das suas relações abusivas. Segundo Kátia, que é professora de espanhol em três escolas da rede estadual de São Leopoldo, algumas histórias são baseadas em relatos de algumas de suas alunas.
“É um livro que levanta muitas reflexões, e que não detona todos os homens. A mulher que sofre violência fica traumatizada, acreditando que todos os homens são iguais. No livro são retratadas várias histórias e algumas trazem, sim, uma perspectiva positiva”, diz ela, que já trabalha em um novo título.