O jornalista hamburguense Rogério Forcolen, que já comandou o programa SBT Manhã, em São Paulo, falou à reportagem do Grupo Sinos sobre a figura de Silvio Santos nos bastidores da emissora. O apresentador faleceu na manhã deste sábado (17), aos 93 anos, vítima de uma broncopneumonia após uma infecção por gripe influenza A (H1N1).
CLIQUE AQUI E INSCREVA-SE NA NOSSA NEWSLETTER
“Era um homem sempre muito respeitoso com seus colaboradores, isso era uma ordem dele. Sempre fazia questão de dizer que os funcionários eram colegas dele, era muito humano”, afirma Forcolen.
LEIA MAIS: Silvio Santos é enterrado em cerimônia fechada; entenda como é o rito judaico
Forcolen conta que cruzou em dois momentos com Silvio. Um, quando foi chamado pessoalmente para apresentar um novo programa na grade do SBT, e outro em uma reunião geral de gestores, no Rio de Janeiro. “Ele queria me testar de manhã para todo o Brasil e, enquanto caminhava na esteira dele, queria me assistir para ver se aprovava que eu apresentasse um programa nacional”, relembra.
Segundo Forcolen, nos bastidores do SBT muitas histórias grandiosas sobre a figura de Silvio Santos circulavam. Uma delas, que ouviu quando ainda trabalhava na emissora, envolveu um gestor e um funcionário no pátio do SBT. Como o local sempre foi bastante amplo, era comum utilizarem carrinhos de golfe para se locomover de um lado ao outro.
LEIA TAMBÉM: Moradora de Sapiranga ganhou carro e barras de ouro em programa do Silvio Santos em 1997; relembre
Num desses dias, um funcionário estava manobrando um carrinho e, devido uma falta de atenção, acabou colidindo com um poste. O coordenador do pátio vendo a cena veio de forma ríspida conversar com o motorista. No entanto, quem surpreendentemente passava por ali naquele momento era o próprio Silvio Santos, que buscou entender o que estava acontecendo.
A par da situação, Silvio cobrou a atenção do funcionário que dirigia o carrinho, mas a maior lição foi direcionada para o coordenador, pois não era daquela maneira ríspida que ele deveria tratar as pessoas. “Esse era o Sílvio, um cara humano e que olhava as pessoas”, reforça Forcolen.
LEIA TAMBÉM