Uma grande vitrine para trabalhos desenvolvidos dentro dos bairros de São Leopoldo e que oportuniza novos negócios com clientes do Município e, também, de outras cidades. Assim é vista a participação na São Leopoldo Fest para entidades e projetos sociais realizados no Município.
Ao todo, são 22 estandes reservados para estas iniciativas dentro da programação deste ano da festa, que acontece no Ginásio Municipal Celso Morbach e no Largo Rui Porto, no Centro. Deste total, oito são para grupos da Economia Solidária. Há ainda espaços reservados para povos tradicionais, Feira do Alimento Saudável, escolas de samba e grupos empreendedores.
Foto: Renata Strapazzon/GES-Especial
Um destes espaços é ocupado pela Central Única das Favelas (Cufa) leopoldense. No estande, localizado sob as pirâmides do Largo Rui Porto, são expostos trabalhos artesanais feitos por oito mulheres que integram o grupo “Empreendedores da Comunidade”, da Cufa.
Representante do empreendedorismo da Cufa, Rosângela Maria da Silva, 58 anos, conta que o grupo é uma oportunidade de trabalho e geração de renda para as integrantes, algumas delas desempregadas e mães solo. Do grupo participam mulheres de diferentes localidades, entre elas moradoras de áreas atingidas pela enchente de maio, como a própria Rosângela.
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“Perdi tudo o que tinha, mas estar aqui, expondo o meu trabalho na São Leopoldo Fest, é uma oportunidade de mostrar o potencial do nosso grupo, de ter a minha arte reconhecida, de conquistar novas encomendas e até convites para participar de outras feiras”, conta. Integrante do Fórum de Economia Solidária, o grupo Mãos e Sonhos, composto por mulheres do bairro Arroio da Manteiga, também está em um espaço cedido gratuitamente dentro da festa.
“As mulheres do nosso grupo vivem em situação de vulnerabilidade e a venda dos artesanatos é uma forma de levar autonomia para elas, de valorização destas mulheres, de geração de renda. Por isso, para nós é muito importante estarmos aqui, de termos o nosso trabalho sendo visto por tantas pessoas”, comenta a coordenadora do grupo, Marta Regina Montenegro Corrêa, 66 anos.
Protetores de animais também com espaço garantido
Na festa há espaço, também, para grupos de proteção animal. Um deles é a Associação Mãos Unidas Abrigo Anjos Peludos, que abriga mais de 200 animais, muitos deles vítimas de maus-tratos, em São Leopoldo. Presidente da associação, Adelaide Stein, leva para a São Leopoldo Fest roupas e calçados do brechó mantido por ela e que tem toda a renda obtida com as vendas revertida para o atendimento dos animais. Outra banca no local é a do Brechó Vira Latas, mantido por Lisandra Ruscher, que cuida de 74 gatos e está pela primeira vez na São Leopoldo Fest. “O evento está maravilhoso, um espaço muito bem organizado”, afirma.
Programação segue até domingo
A São Leopoldo Fest 2024 é uma realização da Prefeitura de São Leopoldo, Secretaria Municipal de Cultura e Relações Internacionais (Secult) com execução da S3 Produtora, empresa vencedora da licitação, patrocínio do Governo Federal, através do Ministério da Cultura (Lei Rouanet). A programação, que teve início no último dia 1º, segue até domingo (10) no Ginásio Municipal e no Largo Rui Porto.
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A festa conta com várias atrações. Além dos shows, a programação contempla a Feira da Indústria, Comércio e Serviços, Vila Germânica, festival do chopp, oma’s haus, Vila Capilé, gastronomia típica, tablado folclórico, artesanato, parque de diversões, bandinha alemã, olimpíadas germânicas, praça de alimentação, arena de inovação e empreendedorismo.
Os ingressos estão à venda no site www.ingresse.com. Nesta quinta-feira, até as 17 horas, a bilheteria é liberada, sem cobrança de ingressos. Sexta, sábado e domingo, a entrada é isenta da cobrança de ingressos até as 14 horas.
