Uma reunião foi realizada na prefeitura de São Sebastião do Caí, com diversas entidades da região do Vale do Caí. O encontro realizado na quinta-feira (4) tinha como principal foco a criação de um levantamento de perdas das cheias de novembro de 2023 e após isso, solicitar apoio a nível estadual e nacional.
Reunião em São Sebastião do Caí
Giordanna Vallejos
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A intenção das entidades e autoridades que participaram da reunião não foi apenas tratar dos efeitos devastadores causados na população e empresários, mas também encontrar maneiras de viabilizar uma prevenção de enchentes na área. O prefeito de São Sebastião do Caí, Júlio Campani, sugeriu a criação de galerias em trechos estratégicos nas várzeas da ERS-124. “Essa é a melhor alternativa, menos onerosa, que vai minimizar as enchentes”, explica.
Comitê de crise
A Fiergs informou, durante a reunião, que irá criar um comitê de crise, para auxiliar os empresários a enfrentarem situações de urgência no futuro, como a que ocorreu na enchente de novembro de 2023. “Precisamos desse relatório dos impactos das enchentes para saber, com base nisso, o que é realmente necessário fazer”, disse o representante da Fiergs, Thomaz Nunnenkamp.
O diretor regional da Federasul e presidente da ACI Montenegro, João Batista Dias, explica sobre o objetivo da reunião. “Foi feito um trabalho no Vale do Taquari em apoio com todas as associações comerciais, para avaliar o impacto das enchentes, para que se pudesse usar esse material para buscar apoio do Governo Estadual e Federal. Agora queremos fazer exatamente esse mesmo trabalho, que foi feito lá, no Vale do Caí”, disse ele.
Economia devastada pela enchente
Conforme o formulário gerado pelo Governo do Estado, respondido por 1.428 empresários do Vale do Taquari, foram perdidos mais de quinhentos milhões de reais com o ciclone extratropical de 2023, sendo a indústria e o comércio, os dois setores mais afetados. Nesta pesquisa, 305 responderam que precisam de 10 a 40 mil para recuperar a estrutura física. Portanto, uma das pautas principais, foi a necessidade de financiamentos com juros baixos aos empreendedores atingidos.
Entre as pessoas que fizeram parte deste momento, estavam membros de entidades como: Federasul, Fiergs, Sebrae, Sedec, ACI, CDL, além de prefeitos, secretários de Desenvolvimento Econômico e demais autoridades de cidades do Vale do Caí que foram atingidas.
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