Regulamentado em dezembro de 2022 pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o modelo Free Flow de pedágio é uma das alternativas estudadas pelo governo gaúcho para avançar no leilão do Bloco 2 do Plano de Concessões do Estado. Na avaliação da Secretaria de Parcerias e Concessões (Separ) essa modalidade “tende a trazer uma maior justiça tarifária, pois dilui a tarifa em mais pontos de cobrança”, já que o motorista pagaria apenas pelo trajeto percorrido.
A primeira rodovia a utilizar o novo modelo é a BR-101 no trecho Rio-Santos, administrada pela empresa CCR Rio SP, que pertence ao mesmo grupo da CCR Via Sul. O sistema de cobrança começa a funcionar para valer a partir de 31 de março e os condutores notarão a diferença já no trajeto, pois o sistema não utiliza praças de pedágio, já que no Free Flow a cobrança é feita por equipamentos de monitoramento instalados em pórticos. São eles que fazem a identificação dos veículos que trafegam na rodovia, seja pelas TAGS de pagamento ou através das placas dos automóveis.
No caso da 101, serão três equipamentos instalados em três municípios do estado fluminense: Paraty, Mangaratiba e Itaguaí, com tarifa de R$ 4,10 para veículos de passeio. De acordo com os comunicados oficiais da CCR Rio SP, valor que é multiplicado no caso de comerciais dependendo do número de eixos.
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Como é o pagamento
O Free Flow permite diferentes formas de pagamento aos condutores. No caso de quem utiliza as TAGs de qualquer operadora de pagamento automático de pedágio, o pagamento é automático na fatura do cliente. Já para quem não utiliza esse método, o sistema identifica o veículo pela placa e pagamento poderá ser realizado via WhatsApp/Chatbot, aplicativo ou site da concessionária, além de por meio de PIX ou cartão de crédito.Neste caso, há um prazo de 15 dias para o motorista pagar o pedágio, e quem não fizer o pagamento está sujeito a multa de R$ 195,23, além de levar cinco pontos na carteira.
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