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CAMPO BOM

Empresa da região recicla mais de 17 milhões de garrafas PET na produção de calçados

Materiais de estruturação são produzidos com resíduos de PET transformados em matéria-prima

Publicado em: 26/03/2024 às 12h:21 Última atualização: 26/03/2024 às 12h:23
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Uma tecnologia sustentável desenvolvida pela Artecola, de Campo Bom, já reciclou mais de 17 milhões de garrafas PET na produção de calçados. Os materiais de estruturação são produzidos com resíduos de PET transformados em matéria-prima, e a cada 1.000 pares de calçados fabricados com o laminado sustentável, 400 garrafas PET são reaproveitadas e deixam de se tornar lixo. Marcas como Arezzo e Beira Rio, utilizam material feito a partir desses resíduos.

Cada 1.000 pares produzidos com o material correspondem a 400 garrafas recicladas | abc+



Cada 1.000 pares produzidos com o material correspondem a 400 garrafas recicladas

Foto: Artecola/Divulgação

Segundo a empresa, o material criado faz parte da linha 3500 de laminados (criado para formatar contrafortes e couraças), e compõe a estrutura dos calçados, usados para manter o formato do modelo e a sustentação a partir do caminhar.

As garrafas PET são coletadas por cooperativas de catadores do Vale do Sinos e transformadas em pó por uma empresa parceira. “Esta etapa do processo gera renda e reflexos sociais positivos na região, incentivando a coleta seletiva e qualificando a remuneração de quem trabalha com reciclagem”, diz o gerente de Marketing da Artecola, Jairo Korndoerfer.

Empresa sustentável

A Artecola se identifica como multilatina, com nove plantas em seis países. Em 2023, a empresa passou a adotar a metodologia do Programa Brasileiro GHG Protocol para mapear as emissões de gases de efeito estufa (GEE). Adotou também o padrão IPCC – Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas ou Intergovernmental Panel on Climate Change, para fazer o cálculo do sequestro de carbono. Com isso, conquistou a condição de empresa Carbono Neutro.

A companhia apresentou um crescimento de 37% na receita líquida entre 2020-2022, com crescimento da participação dos itens de classificação sustentável nos resultados: no Brasil, passaram a responder de 78% para 84% da receita líquida.

 

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