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Empresa com 2.500 funcionários no RS e em SC pede falência e fecha as portas

"Fizemos o que era humanamente possível fazer para garantir a continuidade da empresa", diz sócio-administrador

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Publicado em: 26/05/2023 às 16h:28 Última atualização: 26/03/2024 às 16h:22
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Uma empresa com 2.500 funcionários e 42 anos de atuação nos mercados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina decidiu pedir falência e fechar as portas.

Empresa diz que já quitou parte das dívidas



Empresa diz que já quitou parte das dívidas

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

No comunicado emitido a funcionários, parceiros e comunidade em geral, a empresa destaca a concorrência desleal, com preços muito abaixo do mercado, e os impactos da pandemia como razões para a crise, que levaram a um endividamento insustentável.

“Fizemos o que era humanamente possível fazer para garantir a continuidade da empresa. Os preços praticados pelos concorrentes eram predatórios, inviabilizando a operação”, afirma Antônio Carlos Coelho, sócio-administrador do Grupo Mobra.

Empresa de vigilância e facilites, a Mobra prestava serviços para bancos, companhias e instituições públicas. O pedido de autofalência foi protocolado no último domingo (21).

Em janeiro de 2023, pela primeira vez, o grupo começou a atrasar pagamentos de salários e benefícios, o que levou à rescisão de contratos por parte de alguns de seus clientes, além da proibição da participação em processos licitatórios.

Há poucos dias, a Mobra quitou parte dos passivos trabalhistas e, com a autofalência, pretende liquidar as demais dívidas. O processo é conduzido pelo escritório MSC Advogados.

“Em mais de quatro décadas, nunca havíamos atrasado os salários. Todo nosso esforço foi pela preservação das atividades e, principalmente, dos empregos, mas chegamos a um ponto em que não havia como prosseguir”, lamenta Antônio Carlos Coelho.

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