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ACIDENTES NA ÁGUA

Em três dias, quatro pessoas morreram afogadas na região; veja os casos

Bombeiros destacam que ocorrências deste tipo são maiores nesta época do ano, quando as pessoas buscam locais para banho por conta do calor

Stefany de Jesus Rocha
Publicado em: 20/12/2023 às 18h:42 Última atualização: 20/12/2023 às 18h:47
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Somente neste mês, seis pessoas já perderam a vida após se afogarem em cidades do Rio Grande do Sul que fazem parte da cobertura do Grupo Sinos. O caso mais recente foi registrado nesta segunda-feira (18) em Dois Irmãos, quando dois adolescentes morreram após terem se afogado em uma cachoeira.

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Buscar por jovem começaram na tarde de domingo em cascata da região | Jornal NH



Buscar por jovem começaram na tarde de domingo em cascata da região

Foto: Corpo de Bombeiros de Dois Irmãos

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Emili Augustin Duarte e Miguel de Oliveira da Rosa, ambos de 15 anos, foram até o Parque Romeu Benício Wolf pela manhã para se banharem com um grupo de amigos. No entanto, os dois acabaram se afogando e precisaram ser resgatados pelo Corpo de Bombeiros. Eles foram levados para o hospital da cidade em estado grave, mas não resistiram. 

Emili, que era moradora de Novo Hamburgo, morreu ainda na tarde de segunda-feira, no Hospital São José, na cidade dois-irmonense. Já Miguel morreu de noite no Hospital Municipal de Novo Hamburgo (HMNH), para onde havia sido transferido.

O local onde os adolescentes estavam é considerado impróprio para banho e é, inclusive, cercado, conforme o secretário de Desenvolvimento Econômico de Dois Irmãos, Edson Maicá Severo.

Um dia antes, no domingo (17), Bruno Kauã Ribeiro Rocha, de 22 anos, havia desaparecido na Cascata São Miguel, também em Dois Irmãos. Conforme relatado aos bombeiros, ele sumiu após entrar na água, por volta das 16h40. O corpo dele foi encontrado de noite, a cerca de 12 metros de profundidade.

Conforme informações preliminares repassadas à Brigada Militar (BM), o jovem teria ficado preso em uma pedra.

No sábado (16) foi registrada uma morte por afogamento em Osório, no litoral norte. O jovem de 18 anos teria ido com a família e amigos a uma jazida desativada, localizada na Rua Manoel José da Silva, que é propriedade privada. Depois de entrar na água, pela tarde, não foi mais visto. O corpo dele foi resgatado debaixo d’água após quase duas horas de buscas.

Também no litoral, em 2 de dezembro, após três dias de buscas, equipes de resgate encontraram o cadáver de Fabio Gean Santos das Graças, de 17 anos, em Quintão. Ele estava desaparecido desde o dia 30 de novembro, quando entrou no mar, em Tramandaí, com dois amigos. Na ocasião, o trio acabou se distanciando da beira-mar e dois deles foram retirados da água por surfistas.

As buscas pelo jovem foram feitas pelo Corpo de Bombeiros e pela Marinha, inclusive durante as madrugadas, com o uso de moto aquática, drone, ambulância na orla. O corpo dele foi encontrado a mais de 30 quilômetros de distância do ponto onde foi registrado o desaparecimento.

Já no dia 12, o corpo de uma mulher de 50 anos foi encontrado pela irmã dentro da piscina de uma casa do bairro Lomba Grande, em Novo Hamburgo. Aos policiais, a mãe da vítima disse acreditar que a filha tenha ido pegar um brinquedo que estava dentro da piscina e acabou caindo. 

A mulher possuía um transtorno neurocognitivo e, por conta disso, não se comunicava e precisava de cuidados permanentes.

Cuidados na água

O 2º Batalhão de Bombeiro Militar (2º BBM) confirma que essa é a época do ano em que mais são registradas ocorrências de afogamento, já que, com o calor, as pessoas buscam lugares para se refrescar. Para evitar tragédias como essas, o capitão André Borges Fernandes destaca alguns cuidados que devem ser adotados pelos banhistas, começando pela escolha do local.

Conforme ele, apenas 70 milímetros de água já são o suficiente para que uma pessoa se afogue, e, em um afogamento, em dois minutos submersa a pessoa pode perder a consciência. Se o tempo embaixo da água chegar a 4 ou 6 minutos, ela pode ter danos permanentes e cerebrais. 

Mais informações sobre essas situações e ações que podem ser adotadas para evitá-las podem ser conferidas na reportagem deste link.

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