A tempestade que atingiu o Rio Grande do Sul na madrugada desta quinta-feira (21) poderá se repetir? A resposta é sim. Conforme a Metsul Meteorologia, chuvas excessivas são comuns no outono do ano seguinte ao início do fenômeno.
Portanto, mesmo em sua reta final de ação, o El Niño volta a favorecer a chuva com volumes acima da média, especialmente no Estado, Argentina e Uruguai. Os meteorologistas utilizam como exemplo o ano de 1941, quando Porto Alegre passou pela maior enchente de sua história.
Há 83 anos, o El Niño também estava em seu segundo ano e as enchentes aconteceram no outono. O mesmo foi registrado em 1966, 1992, 1998 e 2016, anos em que a chuva do mês de março ficou acima da marca histórica.
Transição El Niño – La Niña
Segundo a Metsul, à medida que o Oceano Pacífico passe a se resfriar, as possibilidades de chuvas intensas são reduzidas no Estado. Apesar disso, os eventos podem ocorrer mesmo sob o efeito de La Niña.
O novo fenômeno deve passar a influenciar o clima no fim do outono. Ao contrário do El Niño, La Niña mantém as águas dos oceanos mais frias.
A tendência durante o evento climático é que o Sul do Brasil registre maiores períodos de secas. Já no Nordeste, as chuvas excessivas tendem a ser mais frequentes.
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