A influência climática do fenômeno El Niño está próxima do fim, ao menos no Rio Grande do Sul. Responsável direto pelo excesso de chuva em 2023 e 2024, que por consequência causaram enchentes que entraram na história como as extremas do Estado.
Conforme a Metsul Meteorologia, as mudanças na atmosfera ainda devem levar um tempo para se efetivar, mas as condições oceânicas já deixaram de ser de El Niño. Os meteorologistas explicam que não será surpresa uma atualização da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA), oficializando o término do evento El Niño, iniciado em junho de 2023.
No que se refere ao fenômeno La Niña, que deve impactar o sistema climático a partir de junho, deixando a temperatura do Oceano Pacífico abaixo do normal. Essa transição interfere nos padrões de vento, precipitação e temperatura em todo o mundo.
La Niña no Brasil
A última vez em que o La Niña esteve presente no Brasil, entre 2020 e 2023, provocou sucessivas estiagens, principalmente para a região Sul. Além disso, houve uma crise hídrica no Uruguai, Argentina e Paraguai.
A Metsul reitera que no Brasil, há diferenças dependendo da região. Enquanto no Norte e Nordeste a tendência é de chuvas acima da média. No Sul, incluindo o Rio Grande do Sul, há risco de estiagem severa.
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