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CLIMA

EL NIÑO: Fenômeno enfraquece e deve chegar ao fim no outono; o que vem a seguir?

Fenômeno que causou estragos durante o ano de 2023 e diversos episódios de chuvas extremas

Juliano Piasentin
Publicado em: 22/02/2024 às 14h:24 Última atualização: 22/02/2024 às 14h:59
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O fenômeno que causou estragos durante o ano de 2023 por conta dos diversos episódios de chuvas extremas está próximo do fim. Trata-se do El Niño, que atualmente está agindo no Oceano Pacífico, inclusive fazendo com que as águas fiquem mais quentes do que o registro histórico.

El Niño aumentou a incidência de chuva no Estado  | abc+



El Niño aumentou a incidência de chuva no Estado

Foto: Isaías Rheinheimer/GES-Especial

No entanto, conforme a Metsul Meteorologia, a tendência é que o fenômeno siga enfraquecendo ao menos pelos próximos dois meses. A atuação do El Niño começou em junho do ano passado e deve chegar ao fim em meados do outono.

Segundo o portal meteorológico, o El Niño deixará de atuar em abril, quando o Pacífico ingressa numa fase de neutralidade. O fenômeno que altera as interações entre o oceano e a atmosfera determina mudanças climáticas em todo o planeta. No Sul do Brasil, por exemplo, agrava a situação de chuvas excessivas. Já no norte e nordeste o efeito é o oposto, agravando o risco de seca.

La Niña

La Niña é o aposto do El Niño e, conforme a Metsul, deve atingir a América do Sul durante o inverno. Nesta fase, as águas ficam mais frias do que o normal, aumentando a força do vento leste.

A mudança do El Niño para La Niña significa que o Sul do Brasil, mais especificamente o Rio Grande do Sul, possa ter um inverno seco e com estiagem. Já ao norte do País e também ao nordeste, os meses de inverno tendem a ser de chuvas fortes.

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