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MUDANÇA NO CLIMA

EL NIÑO: Após 28 semanas com efeitos de intensidade forte, fenômeno atinge nível moderado

Na medida que o El Niño enfraquece, chegada de outro fenômeno, La Niña, deve passar a influenciar no clima

Juliano Piasentin
Publicado em: 05/03/2024 às 15h:33 Última atualização: 05/03/2024 às 15h:34
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Após um ano chuvoso no Sul do Brasil por conta do El Niño, o fenômeno passou a ser moderado, reduzindo o efeito causado no clima. No total, foram 28 semanas seguidas com efeitos de intensidade forte ou muito forte.

El Niño permanece ativo e mantém águas mais quentes nos últimos dias de verão  | abc+



El Niño permanece ativo e mantém águas mais quentes nos últimos dias de verão

Foto: NASA

Segundo a Metsul Meteorologia, a última vez em que o El Niño esteve em valores na faixa moderada havia sido na semana de 16 de agosto do ano passado. Desde então, até o dia 21 de fevereiro, o fenômeno sempre esteve forte ou muito forte.

A mudança, conforme o portal meteorológico, significa o fim do ciclo para o El Niño. As atuais condições devem fazer com que o fenômeno permaneça ativo nos últimos dias do verão, que termina em 19 de março. Na prática, as águas continuam quentes neste período. 

Já a neutralidade deverá acontecer em meados do outono, entre os meses de abril e maio. A Metsul explica que o El Niño dará lugar a outro fenômeno: La Niña. Isso será no fim do outono e início do inverno, em junho.

O que é o La Niña?

Segundo a Metsul, o La Niña mantém a água dos oceanos mais frias, aumento das precipitações e aumento da possibilidade de temporais no Golfo do México. Além disso, furacões e ciclones são mais frequentes no Caribe.

No Sul do Brasil, a tendência é para um período de estiagem, na contramão do El Niño. Já no Nordeste brasileiro, as chances de chuvas fortes crescem, em contraponto ao fenômeno anterior.

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