CONFIRA!
Economista dá dicas de como investir seu dinheiro em 2023
Especialista destaca que três coisas são fundamentais: o perfil do investidor, o valor disponível e o prazo de resgate
Última atualização: 11/01/2024 09:52
Diante de um cenário de desaceleração global e juros elevados como investir recursos em 2023? Infelizmente não tem uma "receita de bolo". Segundo a economista e professora da Universidade Feevale Lisiane Fonseca da Silva, três coisas são fundamentais: o perfil do investidor, o valor disponível e o prazo de resgate.
"É importante avaliar o valor que se tem para fazer investimento e conversar com profissionais da área financeira, o gerente do banco onde se tem conta. Busque auxílio para tirar todas as dúvidas e lembre-se que depende também do prazo de aplicação. Pode ser uma pessoa que vendeu o carro hoje, mas tá programando que quer comprar outro em um mês ou pode ser alguém que tenha um prazo maior", diz a economista.
Aplicações com tributos
Lisiane lembra que algumas aplicações tem tributos, como IOF, e devem também ser avaliados na hora da escolha. "A poupança rende 6% ao ano, há aplicações que rendem mais que isso, mas algumas têm o encargo quando se faz o resgate. É preciso avaliar. Se for valor pequeno, na hora de fazer resgate, tendo o desconto de tributação, o rendimento é menor."
Analisar o mercado
Além de obter informações com especialistas da área é fundamental estar atento ao mercado, lembra Lisiane. "À medida que a inflação baixa, a taxa de juros tende a baixar também, a Selic baixa, e o boletim Focus já nos dá indicativos para isso. Temos que acompanhar os movimentos para não ficar com aplicação financeira congelada em um ativo que não é tão interessante. Com a taxa que está agora as aplicações de renda fixa estão interessantes, mas na medida que baixa devemos avaliar se vale a pena manter ou buscar outra alternativa. É necessário estar atento e acompanhar os movimentos que virão a partir de agora", destaca a professora da Feevale.
Alguns movimentos da economia brasileira estão atrelados à economia global. "Temos que ver como a economia se comporta em 2023, temos uma guerra entre Rússia e Ucrânia que não foi solucionada", lembra a economista.
Independentemente se irá aplicar ou não os recursos no ano que se aproxima, a economista aconselha a sempre manter reserva de emergência. "É fundamental tanto para surpresas positivas quanto para negativas. Às vezes, tu tens uma oportunidade de negócios, comprar um bem que precisa ou fazer algo que tenha vontade. Se tem este dinheiro sem o receio de se endividar por tempo mais prolongado, é uma forma de usar por algo positivo. E tem questões de emergência mesmo, como problema de saúde", diz Lisiane.
Diante de um cenário de desaceleração global e juros elevados como investir recursos em 2023? Infelizmente não tem uma "receita de bolo". Segundo a economista e professora da Universidade Feevale Lisiane Fonseca da Silva, três coisas são fundamentais: o perfil do investidor, o valor disponível e o prazo de resgate.
"É importante avaliar o valor que se tem para fazer investimento e conversar com profissionais da área financeira, o gerente do banco onde se tem conta. Busque auxílio para tirar todas as dúvidas e lembre-se que depende também do prazo de aplicação. Pode ser uma pessoa que vendeu o carro hoje, mas tá programando que quer comprar outro em um mês ou pode ser alguém que tenha um prazo maior", diz a economista.
Aplicações com tributos
Lisiane lembra que algumas aplicações tem tributos, como IOF, e devem também ser avaliados na hora da escolha. "A poupança rende 6% ao ano, há aplicações que rendem mais que isso, mas algumas têm o encargo quando se faz o resgate. É preciso avaliar. Se for valor pequeno, na hora de fazer resgate, tendo o desconto de tributação, o rendimento é menor."
Analisar o mercado
Além de obter informações com especialistas da área é fundamental estar atento ao mercado, lembra Lisiane. "À medida que a inflação baixa, a taxa de juros tende a baixar também, a Selic baixa, e o boletim Focus já nos dá indicativos para isso. Temos que acompanhar os movimentos para não ficar com aplicação financeira congelada em um ativo que não é tão interessante. Com a taxa que está agora as aplicações de renda fixa estão interessantes, mas na medida que baixa devemos avaliar se vale a pena manter ou buscar outra alternativa. É necessário estar atento e acompanhar os movimentos que virão a partir de agora", destaca a professora da Feevale.
Alguns movimentos da economia brasileira estão atrelados à economia global. "Temos que ver como a economia se comporta em 2023, temos uma guerra entre Rússia e Ucrânia que não foi solucionada", lembra a economista.
Independentemente se irá aplicar ou não os recursos no ano que se aproxima, a economista aconselha a sempre manter reserva de emergência. "É fundamental tanto para surpresas positivas quanto para negativas. Às vezes, tu tens uma oportunidade de negócios, comprar um bem que precisa ou fazer algo que tenha vontade. Se tem este dinheiro sem o receio de se endividar por tempo mais prolongado, é uma forma de usar por algo positivo. E tem questões de emergência mesmo, como problema de saúde", diz Lisiane.