Para divulgar o recente livro lançado “Ferrugem no Sangue II – Histórias de carros (e aviões) inesquecíveis”, a dupla de amigos Irineu Guarnier Filho e Eduardo Scaravaglione está promovendo encontros com leitores de diferentes municípios do Estado. No próximo mês, dia 17 de junho, a partir das 14 horas, os autores farão uma sessão de autógrafos em Canoas, na livraria Pandorga, localizada na Rua Frederico Guilherme Ludwig, 370 – Centro.
Foto: Nilton Santolin/divulgação
A obra reúne 60 artigos sobre automóveis antigos, escritos com base nas memórias e experiências vividas pela dupla. A leitura é fluída e descontraída. Todos os artigos são ilustrados, os registros fotográficos são em preto e branco.
São 200 páginas que ligam histórias com a cultura automobilística. “Incluímos nesse segundo livro os aviões. Ambos gostamos também de aeronaves”, relata Scaravaglione, autor das fotografias do livro.
O primeiro livro, intitulado “Ferrugem no Sangue – Histórias de carros inesquecíveis”, foi lançando no fim de 2019. “Na época, pouco depois estourou a pandemia de Covid-19, não sendo possível fazer encontros com os leitores. Estamos felizes e empolgados. O volume está esgotado. Esperamos que ocorra o mesmo com o segundo”, diz o fotógrafo.
Para a sessão de autógrafos, a dupla está preparando uma exposição de carros antigos. “Será no estacionamento da livraria. Devido ao espaço serão uns cinco carros. Queremos que seja uma tarde descontraída com os nossos leitores.”
Paixão por carros, cultura e história
“O Scaravaglione fez as fotografias e eu escrevi os artigos. Nós somos correspondentes há quatros anos do jornal português ‘Jornal dos Clássicos’. O livro reúne artigos publicados e também inéditos”, explica Guarnier.
Natural de Cruz Alta, Guarnier se mudou para Canoas há dois anos. “Estava morando em Porto Alegre quando minha filha se mudou para Canoas. Então decidi me mudar para ficar mais perto da família”, conta.
Guarnier lamenta que o município não tenha mais o Museu da Ulbra, que possuía um acervo com cerca de 270 automóveis. “Era um patrimônio da indústria automobilística mundial. O público perdeu acesso, a maioria dos carros foram vendidos para coleções privadas. É uma enorme perda para a cultura e história.”
O escritor enfatiza que o livro lançado é destinado para apaixonados por carros e para leigos.
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