Debate em Portão
Donos de terras e lideranças buscam informações sobre traçado da futura extensão da BR-448
Preocupação é com as futuras desapropriações e divisões das áreas de terra entre Sapucaia do Sul e Portão
Última atualização: 04/03/2024 17:39
Reunião, nesta segunda-feira (17), com o superintendente regional do Dnit no Rio Grande do Sul, Hiratan Pinheiro da Silva, debateu sobre o projeto da extensão da BR-448 até Portão. O prefeito Kiko Hoff, o deputado federal Dionilso Marcon e os vereadores João Pedro e Cléo do Liberdade integraram a comitiva, além de alguns proprietários de terras no Socorro onde a estrada será construída. O grupo buscou esclarecimentos sobre o traçado.
Sem saber exatamente o local onde a via será aberta, os donos das áreas já estão até com receio de erguer benfeitorias em suas chácaras e fazendas, porque temem ter que desmanchar tudo depois. Também já existe um clima de apreensão na localidade, pois mesmo que ainda não haja uma posição oficial do governo federal quanto ao traçado, teme-se que diversas propriedades serão cortadas ao meio, ou seja, ficarão sem acesso de um lado a outro.
"Os moradores estão até com medo e passando o cadeado em suas porteiras, porque tem funcionários das empresas indo a campo fazer perguntas, mas não existe nada oficial neste sentido", disse André Lacourt, que é o presidente de uma associação de agricultores já em fase de formação para defender os interesses dos proprietários.
Conforme João Pedro, o que se busca inicialmente é um diálogo aberto entre Portão e o Dnit para encaminhar assuntos e esclarecer dúvidas que surgem em meio ao projeto de extensão. "Pleiteamos que o impacto da obra nas propriedades seja o menor possível e, além disso, que se construa um acesso alternativo para a área urbana de nosso município."
Extensão de 18,7 quilômetros até Portão
Segundo Cléo, o Dnit precisa tomar medidas para ir ao encontro da comunidade para evitar mal entendidos. Já o prefeito Kiko Hoff destacou que precisa discutir o projeto, sobretudo no que se refere ao acesso que ligará a área urbana de Portão com a rodovia. Neste contexto, Marcon solicitou que o projeto preveja uma via que conecte a 448 com a Transaçoriana, no trecho de Nova Santa Rita.
Hiratan esclareceu que a etapa atual refere-se aos levantamentos topográficos e análises de solo, de modo que a conclusão dele está prevista para o início do próximo ano. Depois é necessário realizar o estudo de impacto ambiental, que deverá levar mais um ano, em média. Somente depois essas etapas vencidas é que se encaminhará a obra para licitação, ou seja, o início dos trabalhos, na melhor das hipóteses, seria em 2026. Estima-se que a extensão da Rodovia do Parque até Portão, com 18,7 quilômetros, custará entre R$ 1,2 e 1,4 bilhão.
Reunião, nesta segunda-feira (17), com o superintendente regional do Dnit no Rio Grande do Sul, Hiratan Pinheiro da Silva, debateu sobre o projeto da extensão da BR-448 até Portão. O prefeito Kiko Hoff, o deputado federal Dionilso Marcon e os vereadores João Pedro e Cléo do Liberdade integraram a comitiva, além de alguns proprietários de terras no Socorro onde a estrada será construída. O grupo buscou esclarecimentos sobre o traçado.
Sem saber exatamente o local onde a via será aberta, os donos das áreas já estão até com receio de erguer benfeitorias em suas chácaras e fazendas, porque temem ter que desmanchar tudo depois. Também já existe um clima de apreensão na localidade, pois mesmo que ainda não haja uma posição oficial do governo federal quanto ao traçado, teme-se que diversas propriedades serão cortadas ao meio, ou seja, ficarão sem acesso de um lado a outro.
"Os moradores estão até com medo e passando o cadeado em suas porteiras, porque tem funcionários das empresas indo a campo fazer perguntas, mas não existe nada oficial neste sentido", disse André Lacourt, que é o presidente de uma associação de agricultores já em fase de formação para defender os interesses dos proprietários.
Conforme João Pedro, o que se busca inicialmente é um diálogo aberto entre Portão e o Dnit para encaminhar assuntos e esclarecer dúvidas que surgem em meio ao projeto de extensão. "Pleiteamos que o impacto da obra nas propriedades seja o menor possível e, além disso, que se construa um acesso alternativo para a área urbana de nosso município."
Extensão de 18,7 quilômetros até Portão
Segundo Cléo, o Dnit precisa tomar medidas para ir ao encontro da comunidade para evitar mal entendidos. Já o prefeito Kiko Hoff destacou que precisa discutir o projeto, sobretudo no que se refere ao acesso que ligará a área urbana de Portão com a rodovia. Neste contexto, Marcon solicitou que o projeto preveja uma via que conecte a 448 com a Transaçoriana, no trecho de Nova Santa Rita.
Hiratan esclareceu que a etapa atual refere-se aos levantamentos topográficos e análises de solo, de modo que a conclusão dele está prevista para o início do próximo ano. Depois é necessário realizar o estudo de impacto ambiental, que deverá levar mais um ano, em média. Somente depois essas etapas vencidas é que se encaminhará a obra para licitação, ou seja, o início dos trabalhos, na melhor das hipóteses, seria em 2026. Estima-se que a extensão da Rodovia do Parque até Portão, com 18,7 quilômetros, custará entre R$ 1,2 e 1,4 bilhão.