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VÍRUS EM AVES

DOENÇA DE NEWCASTLE: Barreira sanitária controla animais e esterco para conter vírus; veja as outras ações

Foco da doença viral foi registrado em uma granja comercial do município de Anta Gorda na semana passada

Publicado em: 23/07/2024 às 11h:24 Última atualização: 23/07/2024 às 11h:27
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O trabalho para estabelecer barreiras sanitárias a fim de conter o foco da doença de Newcastle já foi iniciado pelo Rio Grande do Sul. 

A informação foi confirmada pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Estado (Seapi). O foco da doença viral foi registrado em uma granja comercial do município de Anta Gorda na semana passada.

Em nota, a pasta informou que foram estabelecidas oito barreiras, cinco no raio de 3 quilômetros do foco e três na área de vigilância, a 10 quilômetros do foco.

Foco da doença viral foi registrado em uma granja comercial do município de Anta Gorda na semana passada | abc+



Foco da doença viral foi registrado em uma granja comercial do município de Anta Gorda na semana passada

Foto: Freepik/@tawatchai07

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Segundo a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi, Rosane Collares, fiscais estaduais agropecuários e técnicos agrícolas, junto a Brigada Militar, realizam a desinfecção de veículos e controlam a movimentação e animais, camas aviárias, esterco e demais produtos que possam carregar o vírus da doença.

Além disso, a Secretaria se reuniu na segunda com os prefeitos de Anta Gorda, Putinga, Ilópolis, Relvado e Doutor Ricardo, que estão no raio de 10 quilômetros do foco, a fim de alinhar as medidas.

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Além das barreiras, a Seapi informou que está realizando visitas às propriedades no raio de 10 quilômetros, o que inclui 870 estabelecimentos no total, entre granjas comerciais e criações de subsistência, disse em nota.

“O Serviço Veterinário Oficial do Estado já vistoriou 274 propriedades, entre elas 14 granjas de corte localizadas na área. Até agora não identificamos nenhuma evidência de que tenhamos qualquer outra ave com sinais compatíveis com doença de Newcastle”, afirmou Collares.

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Até o momento, não houve novas suspeitas de focos da doença e as três investigações que resultaram em coletas e análises laboratoriais tiveram resultados negativos. Uma coleta de amostras de suspeita fundamentada de síndrome respiratória e nervosa das aves, realizada no município de Progresso, foi encaminhada para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (SP).

“Assim que finalizarmos toda a atividade e comprovarmos a ausência de circulação viral, teremos um prazo de 90 dias para reconhecimento internacional de retorno ao status sanitário anterior”, conclui a diretora.

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