Ocupação na terceira idade, possibilidade de renda extra e sustentabilidade. Um grupo de artesanato da região consegue unir essas três características no seu dia a dia. Trata-se da Cooperativa de Trabalho Artesanal Olhares de Hamburgo, movida pelo trabalho de nove artesãos acima dos 50 anos que confeccionam produtos como tapetes, aventais, carteiras e bolsas a partir de materiais em couro que tinham como destino o lixo.
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Prontos para participar da 47ª edição da Expointer, que inicia no dia 24 de agosto no Parque Assis Brasil, em Esteio, o grupo enxerga nesses grandes eventos uma oportunidade para aumentar as vendas. Segundo a presidente da cooperativa, Rosa Maria Barbacovi, a expectativa é que a feira de agronegócio traga altos rendimentos e maior visibilidade, como ocorre quando o grupo participa da feira Loucura por Sapatos, na Fenac. “Daqui para frente, nosso foco é na Expointer. As feiras têm uma rentabilidade bem grande para nós”, afirma.
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A cooperativa nasceu durante a pandemia, após uma necessidade de confeccionar máscaras que seriam utilizadas pela comunidade. Dali em diante, os encontros semanais do grupo de artesãos tornaram-se rotina. “Isso aqui é uma terapia. Além de estarmos produzindo e tendo nossa renda, também estamos juntos, somos uma família”, conta a artesã Ivone de Oliveira Becker.
Os artesãos se reúnem de terças a quinta-feiras em uma modesta salinha no segundo andar da Rodoviária de Novo Hamburgo. Nas sexta-feiras, um compromisso é certo: o grupo se organiza para participar de pequenas feiras que acontecem no município, como na Praça do Imigrante e no tradicional calçadão.
A matéria-prima necessária para a confecção dos artesanatos é doada para a cooperativa por empresas da área química do Vale dos Sinos. Para acompanhar o trabalho do grupo, basta acessar perfil no Instagram @olharesdehamburgo.
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