Neste domingo (14), é celebrado o Dia Mundial do Café, a segunda bebida mais consumida no Brasil, segundo a revista Exame.
Para celebrar a data, o barista Jean Carvalho Bento explica três métodos de extração, diferentes dos convencionais passado ou expresso.
Existe uma gama de tipos de cafés, mas poucos conhecem a variedade de métodos de extração desta bebida tão popular.
Conforme o barista Jean: “Ao mudar o método de extração, o sabor de um mesmo tipo de café se altera, podendo acentuar os aromas ou até diminuir o amargor. Afinal, fazer café também é um processo físico”, explica ele.
Prensa Francesa
Jean explica que a primeira versão da prensa francesa foi patenteada no ano de 1852 na França. A prensa é um método de infusão, quando os grãos de café ficam em contato com a água quente, assim como se prepara um chá. O método permite a passagem de mais óleos essenciais do café, que carregam compostos aromáticos e de sabor.
Dripper V60
“O Dripper V60 parece apenas um método simples de passar café, mas o segredo está nos detalhes de sua estrutura”, ressalta o barista. Sua parte interna apresenta linhas espirais, que facilitam a expansão do pó do café no momento que a bebida é coada.
Uma abertura grande na base do coador permite que a velocidade seja controlada, assim o café absorve a água durante o tempo necessário, resultando em uma bebida mais limpa e saborosa que o café passado convencional.
Aeropress
A cafeteira Aeropress é produzida pela Aeropress, uma empresa Americana fundada em 1984 por Adam Adler, um renomado inventor e professor de engenharia aposentado da Universidade de Stanford.
Como engenheiro, ele começou um problema a ser resolvido: reduzir o amargor do café diário. Para reduzir o tempo de extração, ele percebeu precisar usar a pressão e desenvolveu uma câmara fechada, que aumentou a pressão com o empurrão do embolo, extraindo o café de forma mais rápida. “Dessa forma, esse método reduziu o amargor do café”, conclui Jean.
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