INICIATIVA
Dez locais contam com o Selo São Leopoldo Sem Racismo; veja quais são
Iniciativa lançada em março pela prefeitura vem se consolidando
Última atualização: 13/12/2023 07:59
Desde março, quando foi lançado, até o mês de novembro, dez estabelecimentos, empresas e instituições do município já receberam o Selo São Leopoldo Sem Racismo. Desenvolvida pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos (Sedhu), por intermédio do Departamento de Igualdade Racial, a iniciativa tem o objetivo de ajudar a enxergar quais práticas são necessárias para a promoção da igualdade racial de forma efetiva e fortalecer o processo de igualdade e oportunidade.
Para a titular da Sedhu, Nadir Maria de Jesus, o selo é mais um instrumento de reflexão sobre o combate ao racismo.
"A Secretaria de Direitos Humanos com o Departamento de Igualdade Racial, tem o compromisso de promover ações, atividades e políticas públicas que têm como objetivo central combater o racismo, seguindo as diretrizes da lei 7.716/89 e todas as formas de discriminação e violações de direitos. Quando chegamos num espaço que tenha o selo fixado, é a certeza do comprometimento com ações antirracistas e uma segurança para quem o frequenta".
Posicionamento
A chefe do Departamento, Adriângela Cabral, ressaltou que o intuito do selo é proporcionar que pessoas e empresas mostrem seu posicionamento e valorizar as atividades antirracistas que já vêm sendo realizadas.
"Precisamos que todos estejam engajados nessa luta e é importante ter uma representação de cada um dentro desses espaços. Nós já temos leis com punições e resolvemos fazer o contrário: trazer uma iniciativa para que a população se movimente e mostre o seu trabalho, porque tem muitas pessoas que estão fazendo ações que fazem a diferença."
Um exemplo é a empresa Klabin, primeira a receber o selo, ainda em março, e que implementou uma política de contratações de pessoas negras, trans, além de criar um grupo de diversidade, entre outras ações. "A gente fica muito contente dessa conduta que partiu da empresa, e hoje nós acompanhamos o grupo da diversidade que existe lá", disse Adriângela, lembrando que a Sedhu monitora a continuidade das ações nos locais que já receberam o selo.
Respeito e valorização
Coordenadora de Gente e Gestão na Klabin, Barbara Lucas falou sobre o selo. “Ser a primeira empresa da cidade a receber este reconhecimento nos anima a continuar com o trabalho de enfrentamento ao racismo em todas as nossas frentes. A Klabin possui um forte compromisso com seus valores, e esta cultura de respeito e valorização da diversidade contribui com a construção de um ambiente de trabalho mais seguro e eficiente”, destacou.
“Um dos compromissos da companhia no enfrentamento ao racismo, além de fomentar ações e grupos de afinidades em suas plantas, é sua participação no Mover, uma iniciativa de fomento de lideranças negras que se compromete com o desenvolvimento de pessoas negras para cargos de gestão em diversos campos em nosso País”, afirma Barbara. Nas redes sociais, a empresa reforça suas ações com postagens sobre a temática.
Quem pode ter o Selo
O Selo São Leopoldo Sem Racismo pode ser solicitado por escolas, instituições, autarquias, fundações, estabelecimentos comerciais, tanto órgãos públicos como a iniciativa privada. Adriângela reforça que o cadastro é simples de ser feito, através do preenchimento do formulário digital, também é necessário anexar a Carta Compromisso. Ela conta que atualmente a procura por cadastramento para receber o selo acontece diariamente, mas reforçou que o pedido é analisado por uma comissão.
“É importante acompanharmos, porque às vezes as pessoas se confundem. Não é só entregar o selo, tem critérios. O município foi o primeiro a criar um selo como esse, servindo de exemplo para outros municípios. Estamos bem felizes de envolver esse projeto e verificar que está causando efeito não só aqui, mas em outras cidades”.
O processo de obtenção é encaminhado para análise a fim de verificar os requisitos necessários para o cumprimento das condições exigidas. Os critérios estão previstos na lei municipal 9.742/22, que institui o selo. Entretanto, a legislação também prevê que a infração no uso do selo pode acarretar as penalidades de advertência e cassação. Para mais informações, o contato pode ser feito pelos telefones: (51) 2200- 0265 ou (51) 2200-0266. O link com o formulário para obtenção do selo ficará disponível no site da Prefeitura, nos menus da Sedhu.
Quem já recebeu
• Empresa Klabin
• Emef Chico Xavier
• Emef Padre Orestes
• Emef Edgard Coelho
• Casa da Jéssica
• Associação Artecultura para Paz Isaura Maia
• Bar Majestic Drinks
• Casa de religião Ilê dos Orixás
• Semae
• Associação Criança e Adolescente Ellen Rosa (Acaer)
Os passos para obter o Selo
Os critérios para obter o selo são: 1 - apresentação de carta de compromisso; 2 - planejamento de ações, projetos e programas que visem à promoção da igualdade étnica; 3 - celebração de parcerias com órgãos ou instituições que tenham vistas à igualdade racial; 4 - apoio irrestrito às políticas antirracistas e de liberdade e à igualdade material de oportunidades; 5 - incentivo à oferta de cursos de capacitação acerca de políticas antirracistas; 6 - deverão ser apresentados os dados numéricos sobre a diversidade racial; 7- deverão igualmente ser apresentados os cargos, posições ocupados, e comprovação de equidade salarial; 8 - Deve-se desenvolver um programa de ações afirmativas voltados para a população negra, apresentando um programa que garanta a diversidade étnica.
Desde março, quando foi lançado, até o mês de novembro, dez estabelecimentos, empresas e instituições do município já receberam o Selo São Leopoldo Sem Racismo. Desenvolvida pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos (Sedhu), por intermédio do Departamento de Igualdade Racial, a iniciativa tem o objetivo de ajudar a enxergar quais práticas são necessárias para a promoção da igualdade racial de forma efetiva e fortalecer o processo de igualdade e oportunidade.
Para a titular da Sedhu, Nadir Maria de Jesus, o selo é mais um instrumento de reflexão sobre o combate ao racismo.
"A Secretaria de Direitos Humanos com o Departamento de Igualdade Racial, tem o compromisso de promover ações, atividades e políticas públicas que têm como objetivo central combater o racismo, seguindo as diretrizes da lei 7.716/89 e todas as formas de discriminação e violações de direitos. Quando chegamos num espaço que tenha o selo fixado, é a certeza do comprometimento com ações antirracistas e uma segurança para quem o frequenta".
Posicionamento
A chefe do Departamento, Adriângela Cabral, ressaltou que o intuito do selo é proporcionar que pessoas e empresas mostrem seu posicionamento e valorizar as atividades antirracistas que já vêm sendo realizadas.
"Precisamos que todos estejam engajados nessa luta e é importante ter uma representação de cada um dentro desses espaços. Nós já temos leis com punições e resolvemos fazer o contrário: trazer uma iniciativa para que a população se movimente e mostre o seu trabalho, porque tem muitas pessoas que estão fazendo ações que fazem a diferença."
Um exemplo é a empresa Klabin, primeira a receber o selo, ainda em março, e que implementou uma política de contratações de pessoas negras, trans, além de criar um grupo de diversidade, entre outras ações. "A gente fica muito contente dessa conduta que partiu da empresa, e hoje nós acompanhamos o grupo da diversidade que existe lá", disse Adriângela, lembrando que a Sedhu monitora a continuidade das ações nos locais que já receberam o selo.
Respeito e valorização
Coordenadora de Gente e Gestão na Klabin, Barbara Lucas falou sobre o selo. “Ser a primeira empresa da cidade a receber este reconhecimento nos anima a continuar com o trabalho de enfrentamento ao racismo em todas as nossas frentes. A Klabin possui um forte compromisso com seus valores, e esta cultura de respeito e valorização da diversidade contribui com a construção de um ambiente de trabalho mais seguro e eficiente”, destacou.
“Um dos compromissos da companhia no enfrentamento ao racismo, além de fomentar ações e grupos de afinidades em suas plantas, é sua participação no Mover, uma iniciativa de fomento de lideranças negras que se compromete com o desenvolvimento de pessoas negras para cargos de gestão em diversos campos em nosso País”, afirma Barbara. Nas redes sociais, a empresa reforça suas ações com postagens sobre a temática.
Quem pode ter o Selo
O Selo São Leopoldo Sem Racismo pode ser solicitado por escolas, instituições, autarquias, fundações, estabelecimentos comerciais, tanto órgãos públicos como a iniciativa privada. Adriângela reforça que o cadastro é simples de ser feito, através do preenchimento do formulário digital, também é necessário anexar a Carta Compromisso. Ela conta que atualmente a procura por cadastramento para receber o selo acontece diariamente, mas reforçou que o pedido é analisado por uma comissão.
“É importante acompanharmos, porque às vezes as pessoas se confundem. Não é só entregar o selo, tem critérios. O município foi o primeiro a criar um selo como esse, servindo de exemplo para outros municípios. Estamos bem felizes de envolver esse projeto e verificar que está causando efeito não só aqui, mas em outras cidades”.
O processo de obtenção é encaminhado para análise a fim de verificar os requisitos necessários para o cumprimento das condições exigidas. Os critérios estão previstos na lei municipal 9.742/22, que institui o selo. Entretanto, a legislação também prevê que a infração no uso do selo pode acarretar as penalidades de advertência e cassação. Para mais informações, o contato pode ser feito pelos telefones: (51) 2200- 0265 ou (51) 2200-0266. O link com o formulário para obtenção do selo ficará disponível no site da Prefeitura, nos menus da Sedhu.
Quem já recebeu
• Empresa Klabin
• Emef Chico Xavier
• Emef Padre Orestes
• Emef Edgard Coelho
• Casa da Jéssica
• Associação Artecultura para Paz Isaura Maia
• Bar Majestic Drinks
• Casa de religião Ilê dos Orixás
• Semae
• Associação Criança e Adolescente Ellen Rosa (Acaer)
Os passos para obter o Selo
Os critérios para obter o selo são: 1 - apresentação de carta de compromisso; 2 - planejamento de ações, projetos e programas que visem à promoção da igualdade étnica; 3 - celebração de parcerias com órgãos ou instituições que tenham vistas à igualdade racial; 4 - apoio irrestrito às políticas antirracistas e de liberdade e à igualdade material de oportunidades; 5 - incentivo à oferta de cursos de capacitação acerca de políticas antirracistas; 6 - deverão ser apresentados os dados numéricos sobre a diversidade racial; 7- deverão igualmente ser apresentados os cargos, posições ocupados, e comprovação de equidade salarial; 8 - Deve-se desenvolver um programa de ações afirmativas voltados para a população negra, apresentando um programa que garanta a diversidade étnica.