OPERAÇÃO

Desmanche de Taquara é investigado em ação que combate plano para roubar armas do IGP

Polícia investiga quadrilha que movimentou mais de 44 milhões. Mandados judiciais foram cumpridos no RS, em Santa Catarina, no Paraná e em São Paulo

Publicado em: 04/04/2023 12:37
Última atualização: 01/03/2024 09:36

Uma organização criminosa é investigada por planejar roubar pistolas e fuzis armazenados na sede do Instituto-Geral de Perícias (IGP), em Porto Alegre. Nesta terça-feira (4), a Polícia Civil fez uma operação contra o grupo, com o objetivo de impedir a execução do plano. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em quatro cidades gaúchas: Taquara, São Leopoldo, Canoas e Torres. Também foram cumpridas ordens judiciais em Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

Dono de desmanche de Taquara estaria envolvido com grupo que planejava roubar armas do IGPPolícia Civil
Dono de desmanche de Taquara estaria envolvido com grupo que planejava roubar armas do IGPPolícia Civil
Dono de desmanche de Taquara estaria envolvido com grupo que planejava roubar armas do IGPPolícia Civil
Dono de desmanche de Taquara estaria envolvido com grupo que planejava roubar armas do IGPPolícia Civil
Dono de desmanche de Taquara estaria envolvido com grupo que planejava roubar armas do IGPPolícia Civil
Dono de desmanche de Taquara estaria envolvido com grupo que planejava roubar armas do IGPPolícia Civil

A organização também estaria por trás de outros crimes. Um dos integrantes é o proprietário de um Centro de Desmanche de Veículos de Taquara. Conforme a investigação, a empresa servia como fachada para que os criminosos enviassem veículos roubados no RS para o Paraguai. No Vale do Paranhana, a Polícia também esteve em um sítio. No local, as buscas foram feitas com auxílio de um helicóptero.

Os investigados usavam nomes de "laranjas" para fazer a lavagem do dinheiro que conseguiam através da prática criminosa. Segundo a Polícia, pessoas físicas do RS faziam depósitos para contas jurídicas do Paraná e de São Paulo. Ao todo, 15 pessoas envolvidas com o grupo alvo da operação foram identificadas. Com a prática, a organização movimentou mais de R$ 44 milhões.

Chefe da organização foi identificado

Um homem de 33 anos foi identificado como chefe da quadrilha. A primeira vez que o grupo se articulou para roubar as armas apreendidas pelo IGP foi em 2020. Desde então, ele é monitorado pela Polícia Civil. De acordo com a investigação, ele está ligado a crimes patrimoniais violentos, praticados no RS e em SC, como roubo a banco, transporte de valores, sequestros e roubo a empresas de logística.

Ele estava foragido da Justiça, mas foi capturado em 2020. Atualmente, ele está em liberdade. O mesmo homem também é processado por crimes como roubos de veículos, furto de empresas, posse ilegal de arma e tráfico de drogas.

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