Uma organização criminosa é investigada por planejar roubar pistolas e fuzis armazenados na sede do Instituto-Geral de Perícias (IGP), em Porto Alegre. Nesta terça-feira (4), a Polícia Civil fez uma operação contra o grupo, com o objetivo de impedir a execução do plano. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em quatro cidades gaúchas: Taquara, São Leopoldo, Canoas e Torres. Também foram cumpridas ordens judiciais em Santa Catarina, Paraná e São Paulo.
A organização também estaria por trás de outros crimes. Um dos integrantes é o proprietário de um Centro de Desmanche de Veículos de Taquara. Conforme a investigação, a empresa servia como fachada para que os criminosos enviassem veículos roubados no RS para o Paraguai. No Vale do Paranhana, a Polícia também esteve em um sítio. No local, as buscas foram feitas com auxílio de um helicóptero.
Os investigados usavam nomes de “laranjas” para fazer a lavagem do dinheiro que conseguiam através da prática criminosa. Segundo a Polícia, pessoas físicas do RS faziam depósitos para contas jurídicas do Paraná e de São Paulo. Ao todo, 15 pessoas envolvidas com o grupo alvo da operação foram identificadas. Com a prática, a organização movimentou mais de R$ 44 milhões.
Chefe da organização foi identificado
Um homem de 33 anos foi identificado como chefe da quadrilha. A primeira vez que o grupo se articulou para roubar as armas apreendidas pelo IGP foi em 2020. Desde então, ele é monitorado pela Polícia Civil. De acordo com a investigação, ele está ligado a crimes patrimoniais violentos, praticados no RS e em SC, como roubo a banco, transporte de valores, sequestros e roubo a empresas de logística.
Ele estava foragido da Justiça, mas foi capturado em 2020. Atualmente, ele está em liberdade. O mesmo homem também é processado por crimes como roubos de veículos, furto de empresas, posse ilegal de arma e tráfico de drogas.
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