Na tarde desta terça-feira (4), os deputados gaúchos votaram na Assembleia Legistativa a pauta sobre o reajuste do piso do salário do magistério. A proposta do governo de 9,45% foi aprovada por unanimidade, depois que a oposição teve suas propostas de emenda rejeitadas. Com isso, o Executivo se saiu vitorioso, apesar dos protestos contrários do Cpers Sindicato, que com seus integrantes ocupavam as galerias da Assembleia tentando forçar uma alteração no índice para 14,95%. Como foi protocolado em regime de urgência, o tema precisava ser votado nesta sessão para não trancar a pauta do Legislativo gaúcho. Ao todo, 52 deputados votaram favoráveis à proposta, já que Stela Farias (PT) e Adolfo Brito (PP) não deram presença no moment da votação e Vilmar Zanchin (MDB), como presidente da AL/RS, não vota.
O líder do governo na Casa, Frederico Antunes (PP), protocolou um requerimento pedindo prioridade na votação do projeto. O requerimento foi aprovado por 27 votos favoráveis e 24 contrários, o que impediu que as emendas da oposição fossem votadas. Partidos de diferentes campos ideológicos se aproximaram na votação.
Uma emenda das legendas de esquerda (PT, PCdoB e PSol), buscava uma alteração no índice, com objetivo de que o mesmo fosse de 14,95%, como pediam os professores. Já a bancada de extrema direita, formada pelo PL e Republicanos, tentava a ampliação do reajuste para funcionários e aposentados já que, segundo os cálculos do governo, cerca de 30% do quadro do magistério será alcançado pelo reajuste. O Executivo avalia que o impacto anual nas contas públicas a partir do reajuste será de R$ 488 milhões.
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