SEM MATERNIDADE
Depois de três anos, nasce um bebê no hospital de Estância Velha
Sem ala obstétrica desde 2019 no hospital da cidade, parto de emergência foi feito no sábado (28)
Última atualização: 22/01/2024 15:17
Depois detrês anos, nasceu um bebê em Estância Velha. Mesmo sem maternidade no hospital do município, o Getúlio Vargas,a pequena Isadora Pinto Penassol escolheu a cidade para vir ao mundo. O parto prematuro ocorreu no sábado (28), às 13 horas, enquanto a mãe Carla Beatriz Pinto, 34 anos, aguardava a ambulância que a levaria para um hospital com Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal.
"Mas não deu tempo, as dores ficaram fortes, e ela nasceu de parto natural no Hospital Getúlio Vargas", conta Carla. Mãe e filha foram transferidas para o hospital de Alvorada, onde Isadora permanece internada por ser prematura. Os pais a visitam diariamente.Desde 2019, o Getúlio Vargas não realizava mais partos, quando fechou oficialmente a ala obstétrica. A partir daí, a referência de maternidade para as gestantes de Estância Velha passou a ser o Hospital Centenário, em São Leopoldo.
Embora os registros permitam dizer que é de Estância Velha, nascido em "tal lugar", não se tem de fato nascimentos no município. "A orientação é que as gestantes façam o pré-natal na rede municipal, e o parto em São Leopoldo", explica o prefeito Diego Francisco.
No caso da Isadora, contudo, a orientação não pôde ser cumprida. "Eu estava com 31 semanas, e uns dias antes já tinha sentido dor, mas sábado ficaram bem fortes. Fomos bem atendidas, e os médicos eram excelentes, deu tudo certo no parto. Eu já ganhei alta no domingo (29), mas ela ficou na neonatal porque precisa pegar peso, nasceu com menos de dois quilos", salienta Carla.
O caso de Isadora despertou a nostalgia de quando partos podiam ser realizados em Estância Velha e a cidade era, inclusive, referência para outros municípios. "Não há nenhuma articulação no momento sobre reabrir a maternidade. Desde o início do governo, estamos trabalhando forte para melhorar o atendimento e a estrutura do hospital, para depois pensar em ampliar os serviços oferecidos no hospital", reforça Francisco.
Parto prematuro pegou pais de surpresa
Ainda segundo Carla, a saudade da pequena Isadora também é grande e vir para a casa sem ela não é fácil. “Ainda bem que a prefeitura de Estância Velha nos leva todos os dias até Alvorada para a gente ver ela. Enquanto ela não vem, a gente vai organizando o quartinho dela, que nem isso tinha dado tempo”, declara a mãe.
O parto de Isadora foi acompanhado por dois médicos que estavam no regime de plantão. O médico Rodrigo Satoshi Oda Santos ficou responsável por prestar todo o atendimento à mãe. Já o médico pediatra Edison Ortega cuidou de Isadora. A equipe de enfermagem estava sob a coordenação da enfermeira Liliane Lima.
"A notícia me pegou de surpresa, mas me enche de satisfação e orgulho ao saber que a equipe do nosso hospital estava preparada para fazer esse atendimento. Sempre acreditei na capacidade e no profissionalismo de todos que atuam no Getúlio Vargas", declara o prefeito de Estância Velha.
Depois detrês anos, nasceu um bebê em Estância Velha. Mesmo sem maternidade no hospital do município, o Getúlio Vargas,a pequena Isadora Pinto Penassol escolheu a cidade para vir ao mundo. O parto prematuro ocorreu no sábado (28), às 13 horas, enquanto a mãe Carla Beatriz Pinto, 34 anos, aguardava a ambulância que a levaria para um hospital com Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal.
"Mas não deu tempo, as dores ficaram fortes, e ela nasceu de parto natural no Hospital Getúlio Vargas", conta Carla. Mãe e filha foram transferidas para o hospital de Alvorada, onde Isadora permanece internada por ser prematura. Os pais a visitam diariamente.Desde 2019, o Getúlio Vargas não realizava mais partos, quando fechou oficialmente a ala obstétrica. A partir daí, a referência de maternidade para as gestantes de Estância Velha passou a ser o Hospital Centenário, em São Leopoldo.
Embora os registros permitam dizer que é de Estância Velha, nascido em "tal lugar", não se tem de fato nascimentos no município. "A orientação é que as gestantes façam o pré-natal na rede municipal, e o parto em São Leopoldo", explica o prefeito Diego Francisco.
No caso da Isadora, contudo, a orientação não pôde ser cumprida. "Eu estava com 31 semanas, e uns dias antes já tinha sentido dor, mas sábado ficaram bem fortes. Fomos bem atendidas, e os médicos eram excelentes, deu tudo certo no parto. Eu já ganhei alta no domingo (29), mas ela ficou na neonatal porque precisa pegar peso, nasceu com menos de dois quilos", salienta Carla.
O caso de Isadora despertou a nostalgia de quando partos podiam ser realizados em Estância Velha e a cidade era, inclusive, referência para outros municípios. "Não há nenhuma articulação no momento sobre reabrir a maternidade. Desde o início do governo, estamos trabalhando forte para melhorar o atendimento e a estrutura do hospital, para depois pensar em ampliar os serviços oferecidos no hospital", reforça Francisco.
Parto prematuro pegou pais de surpresa
Ainda segundo Carla, a saudade da pequena Isadora também é grande e vir para a casa sem ela não é fácil. “Ainda bem que a prefeitura de Estância Velha nos leva todos os dias até Alvorada para a gente ver ela. Enquanto ela não vem, a gente vai organizando o quartinho dela, que nem isso tinha dado tempo”, declara a mãe.
O parto de Isadora foi acompanhado por dois médicos que estavam no regime de plantão. O médico Rodrigo Satoshi Oda Santos ficou responsável por prestar todo o atendimento à mãe. Já o médico pediatra Edison Ortega cuidou de Isadora. A equipe de enfermagem estava sob a coordenação da enfermeira Liliane Lima.
"A notícia me pegou de surpresa, mas me enche de satisfação e orgulho ao saber que a equipe do nosso hospital estava preparada para fazer esse atendimento. Sempre acreditei na capacidade e no profissionalismo de todos que atuam no Getúlio Vargas", declara o prefeito de Estância Velha.
"Mas não deu tempo, as dores ficaram fortes, e ela nasceu de parto natural no Hospital Getúlio Vargas", conta Carla. Mãe e filha foram transferidas para o hospital de Alvorada, onde Isadora permanece internada por ser prematura. Os pais a visitam diariamente.Desde 2019, o Getúlio Vargas não realizava mais partos, quando fechou oficialmente a ala obstétrica. A partir daí, a referência de maternidade para as gestantes de Estância Velha passou a ser o Hospital Centenário, em São Leopoldo.