Depois de acidente com guindaste e troca de local, começa a instalação de radar meteorológico no RS

Um acidente fez o local da instalação do radar meteorológico ser alterado, pelo menos por enquanto. O equipamento seria instalado no Morro São João, em Montenegro, no Vale do Caí. Porém, um caminhão guindaste tombou na estrada de acesso ao local, um pouco antes de chegar ao topo do morro. Por conta da ocorrência, o radar ficará no Morro da Polícia, em Porto Alegre.

O tombamento aconteceu na quinta-feira (1º), quando o veículo capotou morro abaixo, em meio à vegetação, abrindo uma clareira na mata fechada. Apesar do susto, o motorista sofreu escoriações leves e está bem.

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O processo de instalação do radar começou na manhã desta terça-feira (6) na capital. Equipes do governo do Estado e da Climatempo – empresa que venceu a licitação para fornecer o serviço de monitoramento de condições meteorológicas e que adquiriu o equipamento – trabalham na preparação para a montagem da estrutura.

O meteorologista e vice-presidente de Negócios da Climatempo, Marcos Massari, explicou que a empresa realizará procedimentos para que a instalação do radar ocorra nos próximos dias. "Recebemos contêineres do Porto de Porto Alegre, que serão a base para a instalação, e as caixas contendo as peças do radar que estavam em Montenegro. Na sequência, faremos vários procedimentos, como a preparação do terreno, para realizar a montagem", afirmou.

Após a instalação, o novo radar passará por um período de calibragem, que servirá para coletar e analisar os primeiros dados da área monitorada, avaliando a taxa de acertos e aspectos a serem aprimorados.

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Como funciona o equipamento

O Rio Grande do Sul investiu mais de 25 milhões no serviço, que deverá atender o Estado pelo período de 60 meses com cobertura de uma área de raio de 150 quilômetros. O equipamento foi produzido na República Tcheca.

A Defesa Civil destaca que o radar vai auxiliar na emissão de informações mais claras para a população, com possibilidade de previsão e produção de alertas entre 3 a 6 horas de antecedência em relação ao fenômeno meteorológico extremo.

O equipamento ainda poderá ajudar na coleta de dados para a agricultura, infraestrutura, aviação e segurança.

(*) Colaborou: Débora Ertel

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