Mais seis mortes por dengue foram confirmadas no Rio Grande do Sul nesta terça-feira (23). Com isso, o Estado já registra 97 óbitos pela doença em 2024. Segundo o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), os novos casos foram em Canoas, Cachoeirinha, Ivoti, Frederico Westphalen, Ijuí e Três de Maio.
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A única vítima sem comorbidade da nova lista é uma mulher de 31 anos, de Frederico Westphalen, que morreu no dia 5 de abril. Em Canoas, a vítima foi uma mulher de 67 anos, falecida no dia 12 de abril. No dia 8 de abril, morreu uma moradora de Ivoti, aos 68 anos. Já em Cachoeirinha, o óbito aconteceu no dia 1º de abril, de um homem de 73 anos.
A morte em Ijuí foi de um homem de 64 anos, em 16 de abril. E o falecimento de Três de Maio foi de uma mulher de 72 anos, registrado no último dia 17.
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Esse é o maior número de registros desde que a Secretaria Estadual de Saúde começou a contabilizar em 2015. Antes, o recorde era de 2022, quando 66 mortes por dengue foram registradas no território gaúcho.
Recomendações
O governo do Estado pede para que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
O uso de repelente também é recomendado para aumentar a proteção individual contra o Aedes Aegypti.
Sintomas
– Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias;
– Dor retroorbital (atrás dos olhos);
– Dor de cabeça;
– Dor no corpo;
– Dor nas articulações;
– Mal-estar geral;
– Náusea;
– Vômito;
– Diarreia;
– Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
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