Na tarde desta segunda-feira (8), o Rio Grande do Sul teve mais três mortes por dengue confirmadas. Com isso, o Estado chega a 60 mortes por essa doença em 2024 e fica a poucos casos de superar os registros de 2022, quando 66 pessoas morreram por causa de dengue no território gaúcho. Em 2023, foram 54 óbitos.
Entre as vítimas mais recentes está um indígena de 60 anos. Ele tinha comorbidades, era morador de Tenente Portela e faleceu no dia 21 de março. Agora, o município ocupa o terceiro lugar ao lado de Santa Rosa no ranking de cidades com mais mortes causadas por essa doença neste ano. Em primeiro lugar está São Leopoldo, com 8 óbitos, seguida de Novo Hamburgo, com 7.
Um morador de Crissiumal de 84 anos morreu no dia 2 de abril e não tinha comorbidades declaras, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SUS). Já em Cruz Alta, uma mulher de 61 anos morreu na última quinta-feira (4). Ela tinha comorbidades.
Recomendações
O governo do Estado pede para que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
O uso de repelente também é recomendado para aumentar a proteção individual contra o Aedes Aegypti.
Sintomas
– Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias;
– Dor retroorbital (atrás dos olhos);
– Dor de cabeça;
– Dor no corpo;
– Dor nas articulações;
– Mal-estar geral;
– Náusea;
– Vômito;
– Diarreia;
– Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
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