O Rio Grande do Sul confirmou na tarde desta sexta-feira (5) mais quatro mortes por dengue em 2024. Com isso, o Estado tem 57 óbitos pela doença e ultrapassa o registro do ano passado, que foi de 54. Em 2022, foram 66 mortes, de acordo com Secretaria Estadual de Saúde.
Os novos registros foram em Santa Rosa, São Leopoldo, Independência e Novo Hamburgo. Os dois municípios do Vale do Sinos ocupam os dois primeiros lugares do ranking de mortes por dengue no RS neste ano. São Leopoldo é a primeira, com 8 óbitos, seguida de Novo Hamburgo com 7. Depois vem Santa Rosa com 5, seguida de Frederico Westphalen e Tenente Portela, cada uma com 4 mortes confirmadas.
Segundo o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), todas as vítimas dos novos casos confirmados tinham comorbidades. O caso mais recente foi em Novo Hamburgo, quando um homem de 65 anos faleceu no dia 1º de abril em decorrência dessa doença.
Nos outros casos as mortes aconteceram no mês passado. Em Santa Rosa, uma mulher de 73 anos foi a óbito no dia 25 de março. Já em São Leopoldo, uma mulher de 79 anos morreu no dia 23. E em Independência, um homem de 84 anos faleceu no dia 21.
Recomendações
O governo do Estado pede para que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
O uso de repelente também é recomendado para aumentar a proteção individual contra o Aedes Aegypti.
Sintomas
– Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias;
– Dor retroorbital (atrás dos olhos);
– Dor de cabeça;
– Dor no corpo;
– Dor nas articulações;
– Mal-estar geral;
– Náusea;
– Vômito;
– Diarreia;
– Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
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