Dados da Secretaria Estadual da Saúde (SES) apontam para o aumento de 1207,9% no número de casos confirmados para dengue no Estado. Foram registrados 824 casos nas três primeiras semanas de 2024, enquanto no mesmo período de 2023, 63 pessoas haviam sido infectadas.
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Esse é o número mais elevado desde 2015, quando os dados começaram a ser computados pelo governo. Conforme a SES, dois fatores podem explicar a elevação na quantidade de pessoas contaminadas. A primeira é a condição climática, especialmente do El Niño. O intervalo mais curto entre as chuvas, seguido pelo calor, facilita a multiplicação do Aedes aegypti.
O segundo ponto está relacionado ao fato da doença ter deixado de ser restrita ao verão. Se antes o mosquito conseguia se reproduzir apenas na época mais quente do ano, as oscilações no clima fizeram com que o inseto se adaptasse às condições adversas.
Na região
Entre os municípios que fazem parte da cobertura do Grupo Sinos, o destaque negativo fica para Novo Hamburgo. Os dados da SES, referentes ao período entre os dias 1º e 23 de janeiro, mostram 99 notificações e 50 casos confirmados na cidade do Vale do Sinos. Na sequência aparece Canoas, com 93 notificações e nove confirmações.
São Leopoldo é outro município do Vale do Sinos que aparece na parte de cima da lista. No entanto, fica bem abaixo da vizinha Novo Hamburgo. No total, 26 notificações foram enviadas para a SES e nove casos confirmados. Gramado, na Serra, também já ultrapassou uma dezena de notificações, possuindo 23, mas confirmando apenas três.
As outras cidades com casos confirmados são: Estância Velha (dois), Rolante (um), São Francisco de Paula (um), Dois Irmãos (um), Sapucaia do Sul (um) e Nova Santa Rita (dois).
Em 2023, Novo Hamburgo registrou 3,2 mil notificações de dengue. Destas, 7,04% foram confirmadas, ou seja, 2,2 mil pessoas infectadas.
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