Alguma casa da rua está com focos visíveis de dengue? Terrenos baldios da região estão acumulando lixo e pontos com água parada? Se a resposta para estar perguntas for “sim”, a fiscalização do município deve ser acionada.
Foto: PAULO PIRES/GES
Em Novo Hamburgo já são 1,3 mil casos confirmados desde o dia 1º de janeiro. Os dados da Secretaria Estadual da Saúde (SES) indicam que o município é primeiro colocado no número de notificações pela dengue no Estado, no total são 1,6 mil em 2024.
Com o risco cada vez maior, a necessidade de denunciar possíveis irregularidades e áreas de perigo também cresce. Para efetuar a denúncia, a ouvidoria do Sistema Único de Saúde (SUS) deve ser acionada. O aviso pode ser feito por WhatsApp, pelo contato (51) 99831-6500 ou pelo telefone (51) 3097-9400, ramal 9130.
Segundo a Prefeitura, a partir deste protocolo as denúncias são verificadas dentro das ações operacionais da Vigilância Sanitária. Não há um prazo mínimo estipulado para que a fiscalização seja efetuada.
Imóveis com a presença do Aedes aegypti
Em janeiro deste ano, o projeto de Prevenção e Combate à Dengue (LIRAa) realizou vistorias em 4,02 mil imóveis na cidade. Foram coletadas 278 amostras de larvas ou pupas para análise em laboratório. Destas, quase 75,2% pertenciam ao mosquito transmissor da dengue.
Isso significa que o Aedes aegypti estava presente em um a cada 20 imóveis vistoriados. Conforme o projeto, em 2023 o número era três vezes inferior ao atual, no mesmo período do ano.
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