O Rio Grande do Sul teve mais duas mortes por dengue confirmada na tarde desta sexta-feira (12). Com isso, o Estado chega a 69 óbitos por essa doença em 2024. É a maior número registrado na série histórica, que é contabilizada desde 2015. As novas vítimas são um indígena e um idoso.
O caso mais recente é de São Leopoldo. Mais cedo, a prefeitura do município do Vale do Sinos já havia confirmado o 12º óbito na cidade, que tem o maior número registro de óbitos no Estado. Trata-se de um idoso de 75 anos e sem comorbidades. Ele faleceu na última quarta-feira (10).
Em Tenente Portela, um jovem de 24 anos morreu no último domingo (7) em decorrência da dengue. Ele também não tinha doenças pré-existentes. Essa cidade é a terceira com mais óbitos do RS neste ano, com 6 mortes, atrás apenas de São Leopoldo, citado acima, e Novo Hamburgo com 8.
Recomendações
O governo do Estado pede para que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
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Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
O uso de repelente também é recomendado para aumentar a proteção individual contra o Aedes Aegypti.
Sintomas
– Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias;
– Dor retroorbital (atrás dos olhos);
– Dor de cabeça;
– Dor no corpo;
– Dor nas articulações;
– Mal-estar geral;
– Náusea;
– Vômito;
– Diarreia;
– Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
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