FLAGRANTE NA ROSELÂNDIA
Delegado fecha inquérito contra assessor da Casa Civil e conselheiro do Grêmio preso em Novo Hamburgo
CC do governo e líder de torcida organizada foi flagrado com pistola turca e munições em área de facção no Vale do Sinos
Última atualização: 15/08/2024 16:36
O inquérito contra um cargo em comissão (CC) do governo do Estado que trabalha na Casa Civil, no Palácio Piratini, foi enviado nesta sexta-feira (2) ao fórum de Novo Hamburgo. “Como ele foi preso em flagrante por porte ilegal de arma no plantão, fechamos o procedimento e enviamos ao Judiciário”, explica o titular da 3ª Delegacia de Polícia da cidade, Alexandre Quintão. A defesa afirma que o servidor público é inocente.
Conforme revelado nesta quinta-feira (1º) pela reportagem do Grupo Sinos, Rodrigo Furtado Pedroso, 42 anos, foi preso na noite de 26 de maio com uma pistola turca e mais de 40 munições durante operação da Brigada Militar contra o crime organizado no bairro Roselândia. Segundo a corporação, ele estava na frente da casa de um chefe de facção do Vale do Sinos que havia sido pichada com o nome de quadrilha rival de Porto Alegre. As abordagens foram feitas a partir das 22 horas para evitar confronto entre concorrentes do tráfico de drogas.
Solto após fiança
A BM diz que Pedroso jogou uma pistola turca Canik 9 milímetros no chão quando avistou a aproximação de uma viatura. No bolso dele, conforme os policiais, havia dois estojos com mais de 40 munições. Pagou fiança de dois salários mínimos — R$ 2.640,00 — e foi liberado.
Nomeado em janeiro deste ano na Casa Civil e conselheiro permanente do Grêmio, Pedroso já chegou a ser proibido de ir a jogos do clube por causa de brigas. Ele é líder da Geral do Grêmio e mora em Porto Alegre.
Morador da Roselândia, Mateus Pedroso, 43, que apesar do sobrenome não é parente do servidor público, também foi preso com uma pistola e munições e é indiciado junto no inquérito. Ele foi solto no dia seguinte na audiência de custódia.
Casa Civil diz que soube pela reportagem
Em nota na noite desta quinta-feira, a Casa Civil diz que ficou sabendo da prisão pela reportagem. “Informada pelo Jornal NH sobre o ocorrido com o servidor Rodrigo Furtado Pedroso, a Casa Civil identificou que o fato ocorreu em horário fora de expediente - às 22h15 da sexta-feira (26/5), conforme registro da Secretaria da Segurança Pública. Será instaurado um procedimento interno para ser dado o encaminhamento necessário.”
Advogada afirma que CC não estava armado
A advogada do servidor público é a mulher dele. A criminalista afirma que o marido não estava armado. Argumenta que foi à Roselândia a pedido de clientes, preocupados com a pichação na casa de um traficante que teria sido feita por facção rival. “É meu trabalho. E meu marido foi junto para minha segurança, pois eu estava indo atrás das imagens. Na hora da abordagem, eu estava na frente da residência pichada. Meu carro estava ali estacionado.”
Segundo ela, a pistola turca foi encontrada pelos policiais no mato e atribuída indevidamente ao marido. Já o outro preso, conforme admite, estava armado. “Andava com arma pelas redondezas porque achou que os V7 (facção de Porto Alegre inimiga dos Manos) estavam rondando lá.”
A advogada acrescenta que fez a defesa dos dois na delegacia porque o flagrante envolvia a mesma circunstância. “Paguei a fiança do meu marido. Me senti mal, porque ele estava só me acompanhando. Não tem lógica ele andar armado.”
O inquérito contra um cargo em comissão (CC) do governo do Estado que trabalha na Casa Civil, no Palácio Piratini, foi enviado nesta sexta-feira (2) ao fórum de Novo Hamburgo. “Como ele foi preso em flagrante por porte ilegal de arma no plantão, fechamos o procedimento e enviamos ao Judiciário”, explica o titular da 3ª Delegacia de Polícia da cidade, Alexandre Quintão. A defesa afirma que o servidor público é inocente.
Conforme revelado nesta quinta-feira (1º) pela reportagem do Grupo Sinos, Rodrigo Furtado Pedroso, 42 anos, foi preso na noite de 26 de maio com uma pistola turca e mais de 40 munições durante operação da Brigada Militar contra o crime organizado no bairro Roselândia. Segundo a corporação, ele estava na frente da casa de um chefe de facção do Vale do Sinos que havia sido pichada com o nome de quadrilha rival de Porto Alegre. As abordagens foram feitas a partir das 22 horas para evitar confronto entre concorrentes do tráfico de drogas.
Solto após fiança
A BM diz que Pedroso jogou uma pistola turca Canik 9 milímetros no chão quando avistou a aproximação de uma viatura. No bolso dele, conforme os policiais, havia dois estojos com mais de 40 munições. Pagou fiança de dois salários mínimos — R$ 2.640,00 — e foi liberado.
Nomeado em janeiro deste ano na Casa Civil e conselheiro permanente do Grêmio, Pedroso já chegou a ser proibido de ir a jogos do clube por causa de brigas. Ele é líder da Geral do Grêmio e mora em Porto Alegre.
Morador da Roselândia, Mateus Pedroso, 43, que apesar do sobrenome não é parente do servidor público, também foi preso com uma pistola e munições e é indiciado junto no inquérito. Ele foi solto no dia seguinte na audiência de custódia.
Casa Civil diz que soube pela reportagem
Em nota na noite desta quinta-feira, a Casa Civil diz que ficou sabendo da prisão pela reportagem. “Informada pelo Jornal NH sobre o ocorrido com o servidor Rodrigo Furtado Pedroso, a Casa Civil identificou que o fato ocorreu em horário fora de expediente - às 22h15 da sexta-feira (26/5), conforme registro da Secretaria da Segurança Pública. Será instaurado um procedimento interno para ser dado o encaminhamento necessário.”
Advogada afirma que CC não estava armado
A advogada do servidor público é a mulher dele. A criminalista afirma que o marido não estava armado. Argumenta que foi à Roselândia a pedido de clientes, preocupados com a pichação na casa de um traficante que teria sido feita por facção rival. “É meu trabalho. E meu marido foi junto para minha segurança, pois eu estava indo atrás das imagens. Na hora da abordagem, eu estava na frente da residência pichada. Meu carro estava ali estacionado.”
Segundo ela, a pistola turca foi encontrada pelos policiais no mato e atribuída indevidamente ao marido. Já o outro preso, conforme admite, estava armado. “Andava com arma pelas redondezas porque achou que os V7 (facção de Porto Alegre inimiga dos Manos) estavam rondando lá.”
A advogada acrescenta que fez a defesa dos dois na delegacia porque o flagrante envolvia a mesma circunstância. “Paguei a fiança do meu marido. Me senti mal, porque ele estava só me acompanhando. Não tem lógica ele andar armado.”
Conforme revelado nesta quinta-feira (1º) pela reportagem do Grupo Sinos, Rodrigo Furtado Pedroso, 42 anos, foi preso na noite de 26 de maio com uma pistola turca e mais de 40 munições durante operação da Brigada Militar contra o crime organizado no bairro Roselândia. Segundo a corporação, ele estava na frente da casa de um chefe de facção do Vale do Sinos que havia sido pichada com o nome de quadrilha rival de Porto Alegre. As abordagens foram feitas a partir das 22 horas para evitar confronto entre concorrentes do tráfico de drogas.
Solto após fiança
A BM diz que Pedroso jogou uma pistola turca Canik 9 milímetros no chão quando avistou a aproximação de uma viatura. No bolso dele, conforme os policiais, havia dois estojos com mais de 40 munições. Pagou fiança de dois salários mínimos — R$ 2.640,00 — e foi liberado.