A prefeitura de Estância Velha enviou uma equipe da Defesa Civil do município para Caraá, no Litoral Norte, para auxiliar na busca por desaparecidos, vítimas dos efeitos do ciclone extratropical que atingiu o Estado entre quinta (15) e sexta-feira (16). De acordo com o chefe da Defesa Civil de Estância Velha, Kairo Campos, a equipe chegou em Caraá na manhã desta segunda-feira (19), após pedido de ajuda com imagens, do prefeito Magdiel dos Santos Silva ao prefeito de Estância Velha, Diego Willian Francisco.
Com a força das enxurradas, o Rio dos Sinos acabou mudando o próprio curso, derrubando uma ponte e levando consigo seis casas. Ainda no domingo (18), Estância Velha havia mandado alimentos, cobertores e outros donativos para Lindolfo Collor, Novo Hamburgo e Caraá. No entanto, como o município possui muitas pontes, devido a ser o “berço das águas”, e onde nasce o Rio dos Sinos, muitos locais estavam inacessíveis.
“Chegamos ao posto de comando na manhã de hoje, 19, montado no gabinete do prefeito e nos inteiramos da situação. Haviam três pessoas desaparecidas quando chegamos. Atualmente, um homem de 57 anos foi encontrado em óbito, um outro homem com vida e um terceiro segue desaparecido”, explicou Campos. Uniram-se aos trabalhos equipes da Defesa Civil de Santo Antônio da Patrulha e do Estado.
A Defesa Civil de Estância Velha tem atuado principalmente fazendo imagens aéreas de drones para expandir as áreas de buscas. Para isto, conta com o operador de drones Marcos Batista. Auxilia também o agente da Defesa Civil, Heleno Córdova. O maquinário e servidores de Estância Estância Velha que iriam para Caraá foram deslocados para a limpeza em Lindolfo Collor.
Ainda de acordo com Campos, a estimativa era retornar a Estância Velha ainda nesta segunda-feira, após todas as vistorias. Depois de Caraá, a prioridade no Estado é o município de Maquiné, e a equipe ainda avalia se irá para lá também.
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Imagens mostram rastros de destruição
As imagens captadas pelo Operador Marcos Batista mostram o impacto deixado pela força das águas. É possível ver veículos e casas completamente destruídas e campos tomados pelo barro, além de áreas ainda alagadas.