CHUVARADA
Defesa Civil confirma primeira morte causada por enxurrada em 2023 no RS
Segundo o órgão, morte de mulher que teve o carro arrastado para dentro de rio foi causada em decorrência da forte chuva
Última atualização: 01/02/2024 16:32
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou na manhã desta terça-feira (7) a primeira morte causada por enxurrada no Estado em 2023. De acordo com o órgão, a morte da mulher encontrada dentro do próprio carro no Rio Três Forquilhas foi em decorrência da chuvarada. O caso aconteceu na segunda-feira (6) em Terra de Areia, no litoral norte. O corpo da vítima foi localizado na manhã desta terça-feira (7).
Conforme a Defesa Civil, Maria de Fátima Herzog Pereira, de 55 anos, morreu "por questões do evento, onde a vítima atravessou o rio no momento das fortes chuvas" e teve seu veículo arrastado. E acrescenta que alertas e avisos foram enviados aos municípios, com o objetivo de informar sobre a "possibilidade desses transtornos".
Ainda na segunda-feira, bombeiros voluntários de Picada Café encontraram uma mulher que estava desaparecida desde o temporal de sábado (4). Apesar da semelhança das circunstâncias da morte registrada em Terra de Areia, a Defesa Civil do Estado considera que o óbito não ocorreu em decorrência da chuva, mas que "foi um acidente de trânsito em um evento climatológico".
No fim de semana, Maria Marlice Schons, 47, também teve o carro levado para dentro do rio por causa do volume de chuva que encobria a ponte por onde passava. O corpo dela foi localizado fora do automóvel, ambos estavam nas águas do Rio Cadeia. O automóvel que ela dirigia foi carregado pela correnteza quando ela tentava atravessar uma ponte na localidade de Jammerthal, no interior do município.
Estragos
Nesta terça, a Defesa Civil confirmou que o Rio Três Forquilhas "saiu do leito pelas fortes chuvas nas últimas horas, deixando 100 pessoas desalojadas". Em Itati, 60 pessoas ficaram desabrigadas por conta das cheias do rio. Já em Montenegro, quatro residências tiveram telhados danificados e vias públicas alagadas devido ao grande volume de chuvas.
O órgão diz que a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil “está auxiliando as coordenadorias municipais que já estão atendendo as ocorrências e prestando apoio às comunidades atingidas”.
A Defesa Civil atende emergências pelo telefone 199.