CACHOEIRINHA
Decretada a prisão preventiva de policiais militares suspeitos de atearem fogo em homem
Vítima, que teria sofrido ameaças de morte anteriormente por policiais, foi queimada viva em 3 de fevereiro
Última atualização: 25/01/2024 15:57
Estão presos os dois policiais militares suspeitos de terem ateado fogo em um homem em Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Um dos suspeitos já estava preso temporariamente e o outro estava solto, e se apresentou à polícia na segunda-feira (27). Os PMs são suspeitos do homicídio de Juliano Maximiliano Fialho, que faleceu no começo deste mês, após ter o corpo queimado.
Na decisão, a magistrada Camila Oliveira Maciel Martins, que também atua no caso, junto a 1ª Vara Criminal de Cachoeirinha, explicou que os fundamentos da decisão se embasam na prova da materialidade delitiva e nos indícios suficientes de autoria do crime de homicídio qualificado.
E, ainda, devido ao risco concreto à ordem pública, à investigação e à instrução criminal, "tendo em vista que os policiais envolvidos têm pleno conhecimento dos moradores da região em que ocorreram os fatos"."Com efeito, a Polícia Militar, um dos órgãos responsáveis pela segurança pública, nos termos do previsto no artigo 144, inciso V, da Constituição Federal, não pode ter agentes envolvidos em fatos desta natureza, sob pena de inversão de papéis e intensificação da sensação de impunidade, arriscando-se a perda da confiança da população e autorização para que se faça justiça privada", considerou a magistrada.
O crime
O crime aconteceu no começo da noite de de 3 de fevereiro deste ano, no bairro Anair. De acordo com a investigação, quatro PMs estiveram no local, mas apenas dois teriam entrado na residência de Juliano e tiveram contato com ele momentos antes da vítima sair do local pegando fogo e pedindo por socorro. Familiares relataram que ele já teria sofrido ameaças de morte anteriormente por policiais.
A suspeita é de que teria sido utilizado perfume para causar as queimaduras em Juliano. Testemunhas que prestaram socorro ao homem relataram terem sentido um forte cheiro de perfume nele, levando a crer que a queimadura tenha ocorrido da combustão do produto inflamável.
A vítima foi conduzida por populares até a UPA em grave estado de saúde, vindo a falecer dias depois, no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre.
Estão presos os dois policiais militares suspeitos de terem ateado fogo em um homem em Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Um dos suspeitos já estava preso temporariamente e o outro estava solto, e se apresentou à polícia na segunda-feira (27). Os PMs são suspeitos do homicídio de Juliano Maximiliano Fialho, que faleceu no começo deste mês, após ter o corpo queimado.
Na decisão, a magistrada Camila Oliveira Maciel Martins, que também atua no caso, junto a 1ª Vara Criminal de Cachoeirinha, explicou que os fundamentos da decisão se embasam na prova da materialidade delitiva e nos indícios suficientes de autoria do crime de homicídio qualificado.
E, ainda, devido ao risco concreto à ordem pública, à investigação e à instrução criminal, "tendo em vista que os policiais envolvidos têm pleno conhecimento dos moradores da região em que ocorreram os fatos"."Com efeito, a Polícia Militar, um dos órgãos responsáveis pela segurança pública, nos termos do previsto no artigo 144, inciso V, da Constituição Federal, não pode ter agentes envolvidos em fatos desta natureza, sob pena de inversão de papéis e intensificação da sensação de impunidade, arriscando-se a perda da confiança da população e autorização para que se faça justiça privada", considerou a magistrada.
O crime
O crime aconteceu no começo da noite de de 3 de fevereiro deste ano, no bairro Anair. De acordo com a investigação, quatro PMs estiveram no local, mas apenas dois teriam entrado na residência de Juliano e tiveram contato com ele momentos antes da vítima sair do local pegando fogo e pedindo por socorro. Familiares relataram que ele já teria sofrido ameaças de morte anteriormente por policiais.
A suspeita é de que teria sido utilizado perfume para causar as queimaduras em Juliano. Testemunhas que prestaram socorro ao homem relataram terem sentido um forte cheiro de perfume nele, levando a crer que a queimadura tenha ocorrido da combustão do produto inflamável.
A vítima foi conduzida por populares até a UPA em grave estado de saúde, vindo a falecer dias depois, no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre.
Um dos suspeitos já estava preso temporariamente e o outro estava solto, e se apresentou à polícia na segunda-feira (27). Os PMs são suspeitos do homicídio de Juliano Maximiliano Fialho, que faleceu no começo deste mês, após ter o corpo queimado.