A Colônia Japonesa em Ivoti realiza neste domingo (25) mais uma edição da feira que reúne gastronomia, cultura e lazer. A atividade é realizada sempre no último domingo do mês e recebe visitantes de diversas cidades do Estado.
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E você sabe o que fazer na feira da Colônia Japonesa? Separamos cinco dicas para aproveitar a edição deste domingo (25) e as que ainda estão por vir.
1- O ambiente
A feira ocorre dentro da Colônia Japonesa de Ivoti, que fica na Rua Sakura, ao lado do Memorial da Colônia Japonesa. São diversos espaços para visitar, como o memorial, estandes com produtos típicos, área de restaurante, e espaço para aulas, oficinas e venda de artigos inspirados na cultura japonesa.
Além disso, o ambiente é pet friendly. É possível sentar e aproveitar o dia. Há área com bancos, cadeiras e guarda-sóis. A entrada é gratuita.
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2- A culinária
Para quem gosta da culinária japonesa ou quer provar algo diferente são diversas opções na feira em Ivoti. Tem como comer no local, como por exemplo, um peixe assado, sushi ou yakisoba, ou mesmo levar itens para casa.
Entre os produtos vendidos está o dorayaki. A Masae Urakami participa da feira há muitos anos e conta que o item é um um tipo de panqueca assada na chapa.
“No Japão geralmente leva feijão doce, mas aqui o povo não gosta então eu adaptei colocando cremes com sabor de baunilha, limão, chocolate”, explica.
Outro item vendido por Masae é o umeshu. A bebida é um licor feito com ameixa japonesa. “Os antigos tomavam como uma espécie de relaxante muscular. Ajuda a relaxar antes de dormir”, conta.
Há também o shisô desidratado. A erva tem propriedades aromáticas e medicinais. É utilizada na culinária asiática em forma de tempero e também pode ser utilizada junto com preparo de chás. Segundo os japoneses, o shisô é bom para aliviar sintomas de problemas respiratórios e digestivos. Quando fresca, a erva também é usada para enrolar o sushi.
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3- As atividades típicas do Japão
A cada edição são realizadas diversas atividades oriundas do país asiático. Entre elas está a radio taiso. De acordo com a Iaio Tao, que é professora de Língua Japonesa e conduz a atividade, é um alongamento que começou a ser praticado no Japão em 1928 e até hoje é realizado em fábricas, empresas, escolas e por moradores. A prática também tem muitos adeptos no Brasil.
“A TV estatal japonesa passa o radio taiso quatro vezes por dia. Qualquer um pode fazer e traz muitos benefícios para a saúde”, comenta a professora da Colônia Japonesa.
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4- Artigos que retratam a cultural local
Na feira do último domingo de cada mês é possível comprar artigos utilizados na cultura japonesa. Um deles é o sarubobo, amuleto que nasceu na região montanhosa de Hida.
“As vovós faziam, no período entre guerras, estes pequenos bonecos com retalhos desejando para as meninas da casa que encontrassem um bom marido, que a família fosse harmoniosa, que tivesse um parto seguro. Era feito apenas na cor vermelha, hoje são diversas cores do amuleto e cada uma tem um significado”, detalha Marco Ushida, que é o diretor cultural da Associação de Feirantes da Colônia Japonesa em Ivoti.
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5- Diversidade de produtos e opções de pagamento
Além da área externa, propícia para curtir os dias de sol, a feira tem ambientes cobertos que contam com os estandes e “barraquinhas”. Além da culinária típica, há diversos outros produtos como velas, florais, sabonetes, queijo colonial, verduras e frutas. Tudo fica bem organizado e é possível conferir todas as atrações em pouco tempo. Outra facilidade é o pagamento, os feirantes oferecem diferentes opções de pagamento, entre elas, o pix e o cartão de crédito.
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As famílias aproveitam
Neste domingo (25), diversos moradores e visitantes passam pela Colônia Japonesa. Como as irmãs, Andréa Okada, 53 anos, e Aline Okada, 48, que fizeram questão de conferir tudo logo pela manhã.
“Eu venho quase sempre e muitas vezes consigo trazer minha irmã. A gente adora comprar na feira, como o oniguiri, que é um bolinho de arroz com recheio de salmão, entre outros, e tem uma ordem certa de abrir a embalagem em formato de triângulo para a alga seguir crocante. Também compramos o sanduíche com frutas e outros produtos”, comenta Andréa, que é pedagoga e mora em Novo Hamburgo. Aline é pedagoga também e mora em São Leopoldo.