TRADICIONALISMO
Cresce a presença de mulheres no comando de CTGs
Centros tradicionalistas da região possuem cargos de liderança ocupados só por mulheres
Última atualização: 26/02/2024 10:32
Mulheres conquistam cada vez mais espaços em cargos de liderança. São protagonistas do seu próprio negócio e estão presentes em todos os setores, incluindo a atuação no tradicionalismo gaúcho. A figura da mulher na tradição sempre foi bem vista e essencial, pois não existe peão sem prenda, mas nos últimos anos elas vêm deixando de ser apenas parceiras para assumirem o comando de Centros de Tradições Gaúchas (CTGs).
"A mulher vem se permitindo. São campeãs em laço campeiro, em esportes como bocha e truco e, cada vez mais, assumem cargos de liderança", enumera o coordenador da 30ª Região Tradicionalista (RT), Carlos Moser.
Na região do Vale do Sinos, do Caí e do Paranhana já existem CTGs onde a patronagem é formada por mulheres. Segundo Moser, a 30ª RT não possui patronagem com todos os cargos femininos, mas alguns CTGs, como o Garrão da Serra, em Morro Reuter, Portal da Serra, em Dois Irmãos, M'Bororé, em Campo Bom, e Galpão Sentinela do Pago, em Sapiranga, contam com mulheres no cargo de patroa. "A mulher está ocupando parcela igual dos homens, com cargo de lideranças. Temos sete coordenadoras estaduais e patroas com trabalho impecável", reforça Moser.
Há menos de dois meses, o CTG Tapera Velha, em São Leopoldo, teve eleição e empossou a patronagem composta por seis mulheres. "Esta é a primeira patronagem somente de mulheres, já tivemos patroas e mulheres em cargos, mas 100% feminina é a primeira vez. Nos sentimos orgulhosas, capazes e fortalecidas pelo apoio recebido dos peões e prendas do Tapera para esta empreitada", diz a patroa Claudia Ribeiro.
No ano passado, o CTG Sangue Nativo, em Parobé, também elegeu sua primeira patronagem 100% feminina. “Somos identificadas pelos amigos como “As Anitas” e nos sentimos fortes, unidas e batalhadoras. Assumimos com muito orgulho e estamos desenvolvendo um excelente trabalho com o grupo de associados e com os dançarinos”, destaca a patroa Cinara Calvi da Silva.
Apoio dos peões para compor chapas
Para o coordenador da 30ª RT, o tradicionalismo é um movimento que permite a participação plena do sexo feminino em todas as atividades. “A mulher é um braço forte e importantíssimo, a mulher sempre teve e terá destaque. O interessante é que essa ocupação delas em cargos de lideranças se deu ao natural, sem esforço, foram conquistando seus espaços e com total apoio dos peões”, salienta Moser.
Em Montenegro o CTG Os Lanceiros realizou, no último dia 11, a posse da sua primeira patronagem 100% mulher e entrou para a lista de CTGs da região que possuem mulheres no comando. “Já ocorreu de termos patroas e outros cargos ocupados por homens, mas ser só mulher é a primeira vez. Estamos felizes e ao mesmo tempo apreensivas com tamanha responsabilidade”, conta a patroa Elisabete Flores de Lima, afirmando que foi o marido que deu a ideia para uma patronagem com mulheres. “No começo algumas pessoas ficaram em dúvidas se ia dar certo, mas vimos a felicidade de todos no evento de posse”, destaca a patroa.
Em Igrejinha, no CTG Sentinela da Tradição, a patronagem composta só de mulheres deu tão certo que a equipe vem se reelegendo desde 2017. “É um trabalho árduo, ainda mais depois da Covid, mas seguimos. Nosso trabalho é focado na inclusão, onde envolvemos instituições e a comunidade”, declara a patroa Márcia Goreti da Silva.
Mulheres conquistam cada vez mais espaços em cargos de liderança. São protagonistas do seu próprio negócio e estão presentes em todos os setores, incluindo a atuação no tradicionalismo gaúcho. A figura da mulher na tradição sempre foi bem vista e essencial, pois não existe peão sem prenda, mas nos últimos anos elas vêm deixando de ser apenas parceiras para assumirem o comando de Centros de Tradições Gaúchas (CTGs).
"A mulher vem se permitindo. São campeãs em laço campeiro, em esportes como bocha e truco e, cada vez mais, assumem cargos de liderança", enumera o coordenador da 30ª Região Tradicionalista (RT), Carlos Moser.
Na região do Vale do Sinos, do Caí e do Paranhana já existem CTGs onde a patronagem é formada por mulheres. Segundo Moser, a 30ª RT não possui patronagem com todos os cargos femininos, mas alguns CTGs, como o Garrão da Serra, em Morro Reuter, Portal da Serra, em Dois Irmãos, M'Bororé, em Campo Bom, e Galpão Sentinela do Pago, em Sapiranga, contam com mulheres no cargo de patroa. "A mulher está ocupando parcela igual dos homens, com cargo de lideranças. Temos sete coordenadoras estaduais e patroas com trabalho impecável", reforça Moser.
Há menos de dois meses, o CTG Tapera Velha, em São Leopoldo, teve eleição e empossou a patronagem composta por seis mulheres. "Esta é a primeira patronagem somente de mulheres, já tivemos patroas e mulheres em cargos, mas 100% feminina é a primeira vez. Nos sentimos orgulhosas, capazes e fortalecidas pelo apoio recebido dos peões e prendas do Tapera para esta empreitada", diz a patroa Claudia Ribeiro.
No ano passado, o CTG Sangue Nativo, em Parobé, também elegeu sua primeira patronagem 100% feminina. “Somos identificadas pelos amigos como “As Anitas” e nos sentimos fortes, unidas e batalhadoras. Assumimos com muito orgulho e estamos desenvolvendo um excelente trabalho com o grupo de associados e com os dançarinos”, destaca a patroa Cinara Calvi da Silva.
Apoio dos peões para compor chapas
Para o coordenador da 30ª RT, o tradicionalismo é um movimento que permite a participação plena do sexo feminino em todas as atividades. “A mulher é um braço forte e importantíssimo, a mulher sempre teve e terá destaque. O interessante é que essa ocupação delas em cargos de lideranças se deu ao natural, sem esforço, foram conquistando seus espaços e com total apoio dos peões”, salienta Moser.
Em Montenegro o CTG Os Lanceiros realizou, no último dia 11, a posse da sua primeira patronagem 100% mulher e entrou para a lista de CTGs da região que possuem mulheres no comando. “Já ocorreu de termos patroas e outros cargos ocupados por homens, mas ser só mulher é a primeira vez. Estamos felizes e ao mesmo tempo apreensivas com tamanha responsabilidade”, conta a patroa Elisabete Flores de Lima, afirmando que foi o marido que deu a ideia para uma patronagem com mulheres. “No começo algumas pessoas ficaram em dúvidas se ia dar certo, mas vimos a felicidade de todos no evento de posse”, destaca a patroa.
Em Igrejinha, no CTG Sentinela da Tradição, a patronagem composta só de mulheres deu tão certo que a equipe vem se reelegendo desde 2017. “É um trabalho árduo, ainda mais depois da Covid, mas seguimos. Nosso trabalho é focado na inclusão, onde envolvemos instituições e a comunidade”, declara a patroa Márcia Goreti da Silva.