REGIÃO
Corsan conserta rede e abastecimento de água deverá ser normalizado em Sapucaia
Rompimento de rede deixou milhares de sapucaienses sem água desde o último sábado; serviço foi concluído na madrugada desta terça-feira (31)
Última atualização: 22/01/2024 15:20
Depois de três dias sem água por conta do rompimento de uma rede, a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) estimou a normalização do abastecimento aos sapucaienses para a madrugada desta terça-feira (31). Os trabalhos iniciaram ainda no sábado (28), depois do rompimento da adutora, de 350 milímetros, sob os trilhos do trensurb após a Estação Sapucaia, a 10 metros do Viaduto Teodolino Paim Dutra junto a Avenida Mauá. A previsão era de que o serviço seria concluído até a noite de ontem, com retorno gradual da água às torneiras durante esta madrugada.
O problema teria acontecido em uma travessia dentro de tubulação onde a rede foi implantada, sendo que o acesso foi considerado impossível, "pois não tem espaço suficiente para o reparo do vazamento", segundo a companhia. Por isso, a escolha foi por efetuar uma nova rede na mesma galeria. "Para isso tivemos que executar peças especiais de adaptação e preparar o local para executar uma nova rede, numa extensão total de 42 metros em local de difícil acesso", informou a Corsan.
Em função do conserto, foi preciso interromper o abastecimento nos bairros Piratini, Freitas, Silva, Cohab Casas, Cohab Blocos, São José, Anchieta, Encosta da Floresta, Vargas, Colina Verde, Sete e Jardim. Para minimizar o impacto, a pedido da prefeitura de Sapucaia, a Corsan enviou caminhões-pipa às comunidades. Mas, muitos moradores reclamaram que não foram contemplados.
Poucos caminhões-pipa
Moradora do bairro Piratini, Vera Lúcia Medeiros, 53 anos, criticou a disponibilização de caminhões-pipa somente em determinados pontos dos bairros, fazendo com que pessoas que moram mais longe, em subidas e que têm dificuldade para se locomover, não conseguissem pegar água. “Um caminhão abastecendo todo público sem água não dá. No domingo, ficaram até 23h50 abastecendo. Pessoas que levantam cedo para trabalhar já estavam dormindo e acabaram ficando sem. Penso em quem não tem condições nem de comprar, nem de descer e subir lomba para buscar a água. Como ficam essas pessoas? Acho que deveria ter um caminhão em cada bairro.”
Moradores sem água desde sábado
Conforme a prefeitura, dois caminhões-pipa foram enviados pela Corsan. Na casa de Eduarda Silva, 29, porém, nenhum deles tinha aparecido até o fim da tarde de ontem. Ela mora no bairro Jardim, perto de onde aconteceu o rompimento, e conta que ficou sem água já na manhã de sábado. “Às 6 horas da manhã já não tinha água. E não passou caminhão-pipa no nosso bairro. Tenho vizinhos usando água da piscina pra tomar banho, alguns têm poço artesiano, são os que nos ajudam com água. Mas tem muito morador sem ajuda, sem reservatório de água, sem poço artesiano.”
Depois de três dias sem água por conta do rompimento de uma rede, a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) estimou a normalização do abastecimento aos sapucaienses para a madrugada desta terça-feira (31). Os trabalhos iniciaram ainda no sábado (28), depois do rompimento da adutora, de 350 milímetros, sob os trilhos do trensurb após a Estação Sapucaia, a 10 metros do Viaduto Teodolino Paim Dutra junto a Avenida Mauá. A previsão era de que o serviço seria concluído até a noite de ontem, com retorno gradual da água às torneiras durante esta madrugada.
O problema teria acontecido em uma travessia dentro de tubulação onde a rede foi implantada, sendo que o acesso foi considerado impossível, "pois não tem espaço suficiente para o reparo do vazamento", segundo a companhia. Por isso, a escolha foi por efetuar uma nova rede na mesma galeria. "Para isso tivemos que executar peças especiais de adaptação e preparar o local para executar uma nova rede, numa extensão total de 42 metros em local de difícil acesso", informou a Corsan.
Em função do conserto, foi preciso interromper o abastecimento nos bairros Piratini, Freitas, Silva, Cohab Casas, Cohab Blocos, São José, Anchieta, Encosta da Floresta, Vargas, Colina Verde, Sete e Jardim. Para minimizar o impacto, a pedido da prefeitura de Sapucaia, a Corsan enviou caminhões-pipa às comunidades. Mas, muitos moradores reclamaram que não foram contemplados.
Poucos caminhões-pipa
Moradora do bairro Piratini, Vera Lúcia Medeiros, 53 anos, criticou a disponibilização de caminhões-pipa somente em determinados pontos dos bairros, fazendo com que pessoas que moram mais longe, em subidas e que têm dificuldade para se locomover, não conseguissem pegar água. “Um caminhão abastecendo todo público sem água não dá. No domingo, ficaram até 23h50 abastecendo. Pessoas que levantam cedo para trabalhar já estavam dormindo e acabaram ficando sem. Penso em quem não tem condições nem de comprar, nem de descer e subir lomba para buscar a água. Como ficam essas pessoas? Acho que deveria ter um caminhão em cada bairro.”
Moradores sem água desde sábado
Conforme a prefeitura, dois caminhões-pipa foram enviados pela Corsan. Na casa de Eduarda Silva, 29, porém, nenhum deles tinha aparecido até o fim da tarde de ontem. Ela mora no bairro Jardim, perto de onde aconteceu o rompimento, e conta que ficou sem água já na manhã de sábado. “Às 6 horas da manhã já não tinha água. E não passou caminhão-pipa no nosso bairro. Tenho vizinhos usando água da piscina pra tomar banho, alguns têm poço artesiano, são os que nos ajudam com água. Mas tem muito morador sem ajuda, sem reservatório de água, sem poço artesiano.”