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INVESTIGAÇÃO

CORPOS NA BEIRA DE ESTRADA: Polícia descobre três suspeitos de torturar e matar jovens

Crime aconteceu no final de março em Sapucaia do Sul; vítimas foram encontradas com marcas de tiros, mãos amarradas e sacos na cabeça

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Publicado em: 20/04/2023 às 14h:47 Última atualização: 04/03/2024 às 16h:18
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O caso envolvendo a morte de dois jovens no final de março em Sapucaia do Sul teve um novo desdobramento nesta quinta-feira (20). Segundo a delegada Angélica Giovanella Marques, três suspeitos de participação na tortura e morte das vítimas tiveram suas prisões decretadas. Os investigados, no entanto, seguem foragidos. 

Os corpos dos dois jovens foram localizados na manhã de 31 de março pela Brigada Militar na Estrada dos Ramires, no bairro Novo Horizonte. Eles apresentavam marcas de disparos de arma de fogo, tinham as mãos amarradas e sacos na cabeça.

No começo do mês de abril, familiares e amigos das vítimas protestaram por justiça em Sapucaia do Sul



No começo do mês de abril, familiares e amigos das vítimas protestaram por justiça em Sapucaia do Sul

Foto: Divulgação/Arquivo pessoal

Uma das vítimas das vítimas foi identificada como Wesley do Amaral dos Santos, de 19 anos. O outro morto era um adolescente de 16. Por ser menor de idade, o nome dele não é divulgado em respeito ao Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). 

No começo do mês de abril, familiares e amigos das vítimas protestaram por justiça em Sapucaia do Sul

De acordo com a delegada, os jovens foram torturados e mortos dentro de um depósito localizado próximo de onde os corpos foram encontrados. “As investigações ainda estão em curso, temos diligências que ainda não foram terminadas e algumas perícias pendentes”, explica a delegada. 

“Estamos nos valendo de técnicas de inteligência policial para se alcançar a localização destes indivíduos e capturá-los. As investigações ainda não foram concluídas, mas nos próximos dias teremos demandas concluídas e poderemos apontar e delimitar a participação de cada um destes suspeitos no cometimento deste crime”, conclui Angélica.

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