FLAGRANTE NA ROSELÂNDIA
Conselheiro do Grêmio preso com arma e munições em Novo Hamburgo deixa cargo no governo do Estado
Flagrado com pistola turca e munições em área de facção do tráfico, assessor da Casa Civil pediu demissão no fim da tarde desta sexta-feira
Última atualização: 15/08/2024 16:50
Assessor especial na Casa Civil desde janeiro, o líder da torcida organizada Geral do Grêmio e conselheiro do clube Rodrigo Furtado Pedroso, 42 anos, deixou o cargo no Palácio Piratini no fim da tarde desta sexta-feira (2). Ele foi preso com pistola turca e mais de 40 munições na frente da casa de um líder de facção criminosa no bairro Roselândia, em Novo Hamburgo, no último dia 26, e liberado sob fiança de dois salários mínimos — R$ 2.640,00.
A Casa Civil, que afirma ter tomado conhecimento da prisão pela reportagem do Grupo Sinos nesta quinta-feira, havia divulgado, em nota no mesmo dia, a abertura de procedimento administrativo. Na noite desta sexta, saiu a exoneração assinada pelo secretário chefe da Casa Civil, Artur Lemos. No documento, consta que o servidor estadual de cargo em comissão (CC) pediu demissão.
Morador de Porto Alegre, o CC do Estado foi preso com um morador da Roselândia, também armado, após pichação de nome de facção rival na casa do chefe do tráfico do bairro, que está preso. Segundo a Brigada Militar, o CC e o suposto comparsa foram flagrados com pistolas durante abordagem para coibir possível confronto entre grupos rivais do crime organizado, às 22h15.
Nesta sexta-feira, o titular da 3ª Delegacia de Polícia de Novo Hamburgo, Alexandre Quintão, enviou o inquérito ao Judiciário com o indiciamento da dupla por porte ilegal de arma.
Advogada sustenta inocência
A advogada de Pedroso, que é esposa dele, sustenta inocência. A criminalista afirma que o marido não estava armado. Argumenta que foi à Roselândia a pedido de clientes, preocupados com a pichação na casa de um traficante que teria sido feita por facção rival. “É meu trabalho. E meu marido foi junto para minha segurança, pois eu estava indo atrás das imagens. Na hora da abordagem, eu estava na frente da residência pichada. Meu carro estava ali estacionado.”
Segundo ela, a pistola turca foi encontrada pelos policiais no mato e atribuída indevidamente ao marido. Já o outro preso, conforme admite, estava armado. “Andava com arma pelas redondezas porque achou que os V7 (facção de Porto Alegre inimiga dos Manos) estavam rondando lá.”
Assessor especial na Casa Civil desde janeiro, o líder da torcida organizada Geral do Grêmio e conselheiro do clube Rodrigo Furtado Pedroso, 42 anos, deixou o cargo no Palácio Piratini no fim da tarde desta sexta-feira (2). Ele foi preso com pistola turca e mais de 40 munições na frente da casa de um líder de facção criminosa no bairro Roselândia, em Novo Hamburgo, no último dia 26, e liberado sob fiança de dois salários mínimos — R$ 2.640,00.
A Casa Civil, que afirma ter tomado conhecimento da prisão pela reportagem do Grupo Sinos nesta quinta-feira, havia divulgado, em nota no mesmo dia, a abertura de procedimento administrativo. Na noite desta sexta, saiu a exoneração assinada pelo secretário chefe da Casa Civil, Artur Lemos. No documento, consta que o servidor estadual de cargo em comissão (CC) pediu demissão.
Morador de Porto Alegre, o CC do Estado foi preso com um morador da Roselândia, também armado, após pichação de nome de facção rival na casa do chefe do tráfico do bairro, que está preso. Segundo a Brigada Militar, o CC e o suposto comparsa foram flagrados com pistolas durante abordagem para coibir possível confronto entre grupos rivais do crime organizado, às 22h15.
Nesta sexta-feira, o titular da 3ª Delegacia de Polícia de Novo Hamburgo, Alexandre Quintão, enviou o inquérito ao Judiciário com o indiciamento da dupla por porte ilegal de arma.
Advogada sustenta inocência
A advogada de Pedroso, que é esposa dele, sustenta inocência. A criminalista afirma que o marido não estava armado. Argumenta que foi à Roselândia a pedido de clientes, preocupados com a pichação na casa de um traficante que teria sido feita por facção rival. “É meu trabalho. E meu marido foi junto para minha segurança, pois eu estava indo atrás das imagens. Na hora da abordagem, eu estava na frente da residência pichada. Meu carro estava ali estacionado.”
Segundo ela, a pistola turca foi encontrada pelos policiais no mato e atribuída indevidamente ao marido. Já o outro preso, conforme admite, estava armado. “Andava com arma pelas redondezas porque achou que os V7 (facção de Porto Alegre inimiga dos Manos) estavam rondando lá.”
A Casa Civil, que afirma ter tomado conhecimento da prisão pela reportagem do Grupo Sinos nesta quinta-feira, havia divulgado, em nota no mesmo dia, a abertura de procedimento administrativo. Na noite desta sexta, saiu a exoneração assinada pelo secretário chefe da Casa Civil, Artur Lemos. No documento, consta que o servidor estadual de cargo em comissão (CC) pediu demissão.
Morador de Porto Alegre, o CC do Estado foi preso com um morador da Roselândia, também armado, após pichação de nome de facção rival na casa do chefe do tráfico do bairro, que está preso. Segundo a Brigada Militar, o CC e o suposto comparsa foram flagrados com pistolas durante abordagem para coibir possível confronto entre grupos rivais do crime organizado, às 22h15.