O 21º Bivaque da Poesia Gaúcha Piá, realizado neste sábado (23), em Campo Bom, revelou os talentos da literatura e declamação escolar do município. Com o objetivo de resgatar e valorizar a cultura gaúcha entre os jovens, o concurso premiou os melhores trabalhos nas categorias de poema, narrativa e declamação.
Este ano, o evento – que aconteceu na Câmara de Vereadores – integrou as comemorações do aniversário de 65 anos da cidade, reafirmando o compromisso com a preservação das memórias e tradições do povo campo-bonense.
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Na categoria Poema Piazito, Victor Lorenzo Schornes, da EMEF 25 de Julho, destacou-se com a obra Minha terra querida, um tributo às raízes e ao amor pela terra natal. Já no Poema Piá, a vencedora foi Sara Rodrigues Duarte, da EMEF Rui Barbosa, com o poema Encontrei minha morada.
Entre os mais experientes, na categoria Poema Guri, Clara Schmeling, do Colégio Sinodal Tiradentes, encantou os jurados com Nossos 65 anos de história em forma de canção, uma homenagem aos marcos históricos de Campo Bom. Na categoria Narrativa, Paula Johann, do Colégio Santa Teresinha, venceu com o texto Entre campo e cidade.
A emoção também tomou conta das performances de declamação. Na categoria Declamação Piazito, Isadora Alice Scharlau, da EMEF CEI, mostrou carisma e talento ao dar vida às palavras. Pela mesma escola, Caroline Camargo Henriques venceu a categoria Declamação Piá com uma interpretação marcante. Já na categoria Declamação Guri, Clara Schmeling levou mais um título com sua habilidade de transmitir sentimento e paixão.
O que é o Bivaque da Poesia Gaúcha Piá
Coordenado pelo Centro de Tradições Gaúchas (CTG) M’Bororé, com apoio da Prefeitura, o evento tem sido fundamental para integrar a comunidade escolar ao Movimento Tradicionalista e estimular a criatividade dos jovens. Além de promover a cultura gaúcha, o concurso reforça a importância de cultivar, desde cedo, o amor pelas tradições e histórias do Rio Grande do Sul.
A diretora geral de Cultura e integrante da comissão executiva de organização do Bivaque, Milene Guedes, destacou a relevância do evento como ferramenta de conexão entre os estudantes e as raízes culturais gaúchas.
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“Este evento, além de preservar e fomentar a tradição gaúcha, conecta o aluno às suas raízes por meio da história da própria gente e identidade. Ele dá voz aos sentimentos de cada um, pois, a partir de um tema central, o aluno desenvolve sua narrativa em forma de poesia, transmitindo exclusivamente seu ponto de vista e emoção. O Bivaque serve como uma janela para que o estudante se reconheça como escritor e vislumbre possibilidades de crescimento no meio tradicionalista”, afirma.
Ela também destacou a importância do processo de preparação: “No sábado (23) aconteceu a fase final, mas ela começou muito antes, dentro das salas de aula, com estudos, pesquisas e a elaboração dos poemas. Depois vieram as classificatórias, que selecionaram os finalistas, e, no sábado, foi o momento de dar voz às poesias e defendê-las”.
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