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AVANÇO NA MEDICINA

Conheça o equipamento da Ufrgs que detecta risco da pessoa desenvolver Alzheimer

Aparelho Elisa Ultrassensível foi adquirido com recurso do governo do Estado

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Publicado em: 16/08/2024 às 11h:59 Última atualização: 16/08/2024 às 12h:00
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Aparelho importado, adquirido por meio de um repasse de R$ 1,4 milhão do governo do Estado, detecta risco para a doença de Alzheimer. O equipamento foi comprado através de convênio firmado no final do ano passado, entre a Secretaria Estadual da Saúde (SES) e a Fundação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs).

Nesta semana, equipe técnica da Política Estadual da Saúde da Pessoa Idosa, da SES, visitou o laboratório do Instituto de Ciências Básicas de Saúde (ICBS) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), onde fica o equipamento.

Profissionais integra Política Estadual de Saúde da Pessoa Idosa da SES foram conferir aparelho Elisa Ultrassensível  | abc+



Profissionais integra Política Estadual de Saúde da Pessoa Idosa da SES foram conferir aparelho Elisa Ultrassensível

Foto: Divulgação/SES

O novo dispositivo, chamado de Elisa Ultrassensível (Simoa® HD-X Analyzer da empresa Quanterix), é essencial para o desenvolvimento de estudos com abrangência estadual. A médio prazo, a meta é utilizar os dados científicos para implementar um plano nacional de diagnóstico precoce da doença de Alzheimer no Sistema Único de Saúde (SUS).

Trata-se do primeiro equipamento deste modelo adquirido na América Latina. A pesquisa inovadora será feita com análises específicas de amostras sanguíneas que identificam o risco de a pessoa desenvolver doenças neurodegenerativas.

Projeto busca prevenir e atenuar a progressão da doença

Coordenado pelo ICBS/UFRGS, em parceria com o Instituto do Cérebro da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), o projeto busca prevenir e atenuar a progressão da doença de Alzheimer antes do aparecimento de sintomas, identificando fatores de risco.

A pesquisa deve começar ainda neste ano e irá determinar biomarcadores positivos da doença em indivíduos neurologicamente saudáveis. Será realizada a partir de uma amostra representativa de três mil voluntários de nove municípios do Rio Grande do Sul: Bento Gonçalves, Osório, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Maria, Santo Ângelo, Uruguaiana e Veranópolis.

Além dessa pesquisa pioneira, nos próximos anos o equipamento também será utilizado em outros estudos desenvolvidos pelo grupo de pesquisa do professor Eduardo Zimmer, do Departamento de Farmacologia da Ufrgs. Um deles será baseado na determinação de biomarcadores de sintomas neurodegenerativos em pacientes com Covid-19.

Também está prevista a detecção de biomarcadores da doença de Alzheimer na população de Porto Alegre participante do programa “Melhor em casa” e a determinação desses aspectos biomarcadores em pacientes críticos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Participaram da visita ao ICBBS, a chefe da divisão de Ciclos de Vida da SES, Gisleine Silva, e as especialistas em saúde, Ingrid Machado, Júlia Jochims e Taína Scheid. 

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