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Conheça a cachorrinha que ajuda em terapia e tem até crachá funcional em hospital do Vale do Sinos
Akira, da raça Shih tzu, participa do projeto 'Arteterapia com patinhas na saúde mental'
Última atualização: 06/03/2024 12:18
A cachorrinha Akira, da raça Shih tzu, está desde antes da pandemia na equipe de terapia do Hospital Sapiranga. Só que a co-terapeuta das oficinas de arteterapia, que interage e oferece companhia e conforto aos pacientes, recebeu um presentão em abril. Desde o mês passado, ela participa do projeto 'Arteterapia com patinhas na saúde mental' e tem até crachá funcional pendurado em seu pescoço peludinho.
As sessões com a presença da pet ocorrem quinzenalmente na Ala Safiras, unidade dedicada ao atendimento exclusivo de pacientes em tratamento pela saúde mental.
Akira chegou em 2019, mas com a pandemia, as sessões com a arteterapeuta Rejane Lopes, sua tutora, tiveram que parar. O retorno ocorreu no dia 6 de março deste ano, e um mês depois, a cachorrinha ganhou seu próprio crachá.
A Shih tzu não se inibe de circular durante a sessão de terapia, entreter os pacientes com seus brinquedos e ainda levantar a patinha para agradecer o "mimo" que recebe para degustar ao final do encontro. "É emocionante porque nos tira da rotina. Ela é carinhosa, tira a ansiedade da gente, é bem bacana", declara um paciente, de 44 anos, que já participou de duas sessões com a pet.
Rejane conta que o papel da Akira é proporcionar um atendimento de uma forma mais lúdica ao paciente. A interação trabalha a afetividade e muda a rotina de quem está no hospital.
E é fácil se encantar com a cachorrinha. Ela aceita carinho dos pacientes e vai de um lado para outro com seus brinquedos preferidos: um cavalinho, que anda e imita o som de um relincho, um ursinho de pelúcias e bolinhas com apitos. É dessa forma que os assistidos e Akira passam algum tempo juntos.
Desde os três meses
A arteterapeuta conta que a pet, que fará cinco anos, atua como co-terapeuta desde os três meses. Antes do Hospital Sapiranga, a "experiência" da Shih tzu foi no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e no consultório particular de Rejane.
Nas capacitações sobre terapia assistida por cão, Rejane lembra que a indicação dada é de que o arterapeuta trabalhe com seu cão, já que conhece a índole, a personalidade e as limitações do pet. Akira, por exemplo, não gosta que toque no rosto dela e essa situação é sempre lembrada nas oficinas.
Resultados esperados
A terapia assistida por animais melhora o estado emocional e reduz sintomas de estresse e depressão em pacientes hospitalizados.
"O cão tem uma linguagem não verbal. Conseguimos atingir tanto a parte cognitiva da pessoa, quanto a psicomotora e emocional. Ela tem essa troca de afeto, que diminui a ansiedade, o estresse. Retira o foco da doença e o paciente pode se expressar, sem guardar palavras e se resguardar", acrescenta Rejane.
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A cachorrinha Akira, da raça Shih tzu, está desde antes da pandemia na equipe de terapia do Hospital Sapiranga. Só que a co-terapeuta das oficinas de arteterapia, que interage e oferece companhia e conforto aos pacientes, recebeu um presentão em abril. Desde o mês passado, ela participa do projeto 'Arteterapia com patinhas na saúde mental' e tem até crachá funcional pendurado em seu pescoço peludinho.
As sessões com a presença da pet ocorrem quinzenalmente na Ala Safiras, unidade dedicada ao atendimento exclusivo de pacientes em tratamento pela saúde mental.
Akira chegou em 2019, mas com a pandemia, as sessões com a arteterapeuta Rejane Lopes, sua tutora, tiveram que parar. O retorno ocorreu no dia 6 de março deste ano, e um mês depois, a cachorrinha ganhou seu próprio crachá.
A Shih tzu não se inibe de circular durante a sessão de terapia, entreter os pacientes com seus brinquedos e ainda levantar a patinha para agradecer o "mimo" que recebe para degustar ao final do encontro. "É emocionante porque nos tira da rotina. Ela é carinhosa, tira a ansiedade da gente, é bem bacana", declara um paciente, de 44 anos, que já participou de duas sessões com a pet.
Rejane conta que o papel da Akira é proporcionar um atendimento de uma forma mais lúdica ao paciente. A interação trabalha a afetividade e muda a rotina de quem está no hospital.
E é fácil se encantar com a cachorrinha. Ela aceita carinho dos pacientes e vai de um lado para outro com seus brinquedos preferidos: um cavalinho, que anda e imita o som de um relincho, um ursinho de pelúcias e bolinhas com apitos. É dessa forma que os assistidos e Akira passam algum tempo juntos.
Desde os três meses
A arteterapeuta conta que a pet, que fará cinco anos, atua como co-terapeuta desde os três meses. Antes do Hospital Sapiranga, a "experiência" da Shih tzu foi no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e no consultório particular de Rejane.
Nas capacitações sobre terapia assistida por cão, Rejane lembra que a indicação dada é de que o arterapeuta trabalhe com seu cão, já que conhece a índole, a personalidade e as limitações do pet. Akira, por exemplo, não gosta que toque no rosto dela e essa situação é sempre lembrada nas oficinas.
Resultados esperados
A terapia assistida por animais melhora o estado emocional e reduz sintomas de estresse e depressão em pacientes hospitalizados.
"O cão tem uma linguagem não verbal. Conseguimos atingir tanto a parte cognitiva da pessoa, quanto a psicomotora e emocional. Ela tem essa troca de afeto, que diminui a ansiedade, o estresse. Retira o foco da doença e o paciente pode se expressar, sem guardar palavras e se resguardar", acrescenta Rejane.
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As sessões com a presença da pet ocorrem quinzenalmente na Ala Safiras, unidade dedicada ao atendimento exclusivo de pacientes em tratamento pela saúde mental.