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PREVENÇÃO

Confira cinco dicas para evitar afogamento de crianças na piscina de casa

Saiba quais são os cuidados necessários para proteger os pequenos de acidentes com água

Kassiane Michel
Publicado em: 08/03/2023 às 18h:40 Última atualização: 01/02/2024 às 15h:52
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Acidentes envolvendo bebês e piscinas nesta época do ano costumam gerar preocupação e dúvidas entre pais e responsáveis. Afinal, quais são os cuidados necessários para garantir a proteção das crianças? Especialistas defendem que a principal forma de evitar afogamentos é a supervisão constante. Confira dicas:

Cinco dicas para evitar afogamento de crianças na piscina de casa



Cinco dicas para evitar afogamento de crianças na piscina de casa

Foto: Adobestock

Permaneça a menos de um metro

Estar perto dos pequenos quando eles estiverem perto de uma piscina é essencial. O ideal é ficar a “menos de um metro de distância das crianças”, como explica o sargento Luís Marcelo Carneiro, da Companhia Especializada em Busca e Salvamento (CEBS) do Corpo de Bombeiros Militar do RS (CBMRS). Assim, é possível prestar socorro de forma rápida, caso necessário.

Cuidado com a profundidade

Para quem não sabe nadar, o sargento diz que o limite de profundidade é a altura do umbigo.

Aposte em barreiras

Em piscinas residenciais, é necessário instalar barreiras para impedir que as crianças alcancem a piscina. O mais indicado são cercas “com portões e trinco mais altos do que a criança”, explica o bombeiro. Ele também indica “ralos com tampas anti-sucção, para evitar que partes do corpo ou do cabelo fiquem presas”. Recomenda-se ainda manter a água sempre limpa, para ajudar na visibilidade, caso alguém afunde.

Evite objetos à vista

Para evitar que os menores caiam na água ou entrem sozinhos, Carneiro diz que não se deve “deixar brinquedos sobre a água pois podem incentivar a criança a pegar”.

Para quem pedir ajuda?

A primeira orientação caso alguém veja que uma criança está se afogando é buscar ajuda. Os Bombeiros podem ser chamados pelo telefone 193. De acordo com o sargento, alguns acidentes acontecem quando uma pessoa tenta salvar outra que já está se afogando. Ele orienta que, antes de tentar fazer um salvamento, a pessoa busque ajuda de um vizinho que possa avisar as autoridades e esteja ciente da tentativa.

Riscos para a saúde da criança

Afogamentos são uma das principais causas de mortes de crianças no País, segundo o pediatra Sérgio Luis Amantéa, presidente da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS). O clima quente é propício. “A gente acha que o Brasil é muito favorecido para isso, pois tem muito rio, muita barragem.” No Estado, devido ao frio mais rigoroso, o número de afogamentos é maior durante o verão.

O médico afirma que a faixa etária de um a quatro anos é a mais preocupante. Ele explica que acidentes podem acontecer mesmo com quantidades pequenas de água e cita baldes e banheiras como exemplo. “Acumula água, acumula o risco”, enfatiza.

Conforme Amantéa, graves problemas de saúde podem ser causados por afogamento. Isso porque ocorre a “diminuição da oxigenação do cérebro”. De acordo com ele, a gravidade “se dá pelo tempo” que a pessoa passa submersa. Ele diz que, geralmente, a vítima “pode ter problema a partir do quarto ou quinto minuto”. Dessa forma, quando a criança é logo retirada da água, não tem a saúde afetada.

Para quem tem piscina em casa, o pediatra explica que medidas de proteção, como uso de cerca e alarme, são imprescindíveis, mas reforça que, “mais importante que tudo isso é supervisão”.

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