VOLTA ÀS AULAS
Confira as dicas do Procon de Novo Hamburgo para a hora de comprar material escolar
Fiscais fizeram levantamento e alertam que alguns itens podem ter uma diferença de preço de mais de 400% dependendo da marca e do estabelecimento
Última atualização: 18/01/2024 09:48
Cadernos, canetas, livros, mochila. Quem tem filhos em idade escolar já sabe que junto com o começo de ano, chega também a hora de tentar fazer a lista de materiais caber no orçamento. Mas é bom ficar atento: itens do material escolar podem ter uma diferença de preço de mais de 400%, alerta o Procon-NH.
Durante o levantamento, os fiscais coletaram os preços e calcularam o percentual que diferencia o valor de venda entre as lojas em nove estabelecimentos de diferentes regiões da cidade. A pesquisa tem o objetivo de orientar o consumidor no período que antecede a volta às aulas. “Para essa análise priorizamos os produtos idênticos, ou seja, mesma marca e modelo, para que o consumidor perceba que mesmo se tratando do mesmo tipo de produto, a variação de preço é considerável, o que pode incentivar o consumidor a desenvolver o hábito de pesquisar antes de comprar”, explica o subprocurador do Procon de Novo Hamburgo, Nei Sarmento.
O levantamento
A maior variação identificada foi no preço do lápis preto n°2. O menor preço encontrado foi de R$ 0,50, enquanto o maior chegou a R$ 2,50 – variação de 400%. Outro item que apresentou alta variação de foi a caneta hidrográfica fina (canetinha), 12 cores, da Faber Castell. O menor preço encontrado foi de R$ 10,99, enquanto que o maior chegou a R$ 22,90 – uma diferença de R$ 11,91 –, variação de 108,37%.
Pesquisa pode aliviar o bolso
Apesar da lista dos materiais para o ano letivo parecer enorme, Sarmento destaca que, antes de sair comprando e gastar mais que o necessário, o consumidor pode seguir algumas dicas durante as compras para não pesar no bolso. “Considerando os itens pesquisados, preços e estabelecimentos, pode-se haver uma grande e considerável economia. Com essas simulações, o Procon procura alertar os consumidores sobre a necessidade de pesquisar antes de comprar e a possibilidade de substituir as marcas em alguns produtos.”
Sarmento ainda destaca que um dos fatores que contribui para o encarecimento das compras é a escolha por marcas tradicionais/famosas. “Sempre que possível, o consumidor deve avaliar e comparar preços considerando marcas diferentes. Contudo, deve-se ter em mente que produtos com marcas menos conhecidas não significa, necessariamente, que o produto é de má qualidade”, avalia, destacando que a equação de preço x qualidade deve sempre estar na balança na hora da compra. “Para se ter uma ideia, o caderno universitário 10 matérias, da marca com valor mais elevado custa R$ 59,99, enquanto o mesmo produto, com as mesmas especificações, porém de outra marca, com a capa sem personagens, custa R$ 9,90”. Neste caso, a escolha pela marca mais conhecida do produto pode resultar em um acréscimo de 505,96%.
Para não estourar o orçamento
A essa altura, o pensamento que ronda boa parte das famílias é: como garantir a mochila cheia sem deixar o bolso vazio? Para você que já começou ou vai enfrentar essa maratona nos próximos dias, o Procon/NH traz dicas que podem ajudá-lo a tirar nota dez na aula de economia. Confira:
- As escolas só podem pedir itens diretamente relacionados ao processo didático-pedagógico do aluno;
- O estabelecimento não pode exigir marca, modelo ou estabelecimento comercial a ser adquirido o material;
- O uniforme pode ser comercializado exclusivamente na instituição de ensino ou em outro estabelecimento indicado pelo estabelecimento, não incorrendo em prática abusiva, pois se trata de segurança da instituição quanto a sua logomarca e também para o aluno. Contudo, o preço oferecido deve estar de acordo com o praticado no mercado de consumo;
- Na hora da compra, cabe ao consumidor avaliar a qualidade e o preço de produtos similares que também podem atender as necessidades, com economia. Produtos sofisticados ou com características de brinquedos podem distrair a atenção da criança, prejudicando o seu desempenho. O material constitui instrumento de trabalho para o aprendizado e, portanto, deve ser adequado à sua finalidade;
- Os produtos de limpeza para uso coletivo, material de higiene pessoal ou material de expediente devem ser ignorados, visto que este tipo de material é de responsabilidade da instituição de ensino, e já está sendo pago pelo consumidor no ato do pagamento da mensalidade escolar.
Cadernos, canetas, livros, mochila. Quem tem filhos em idade escolar já sabe que junto com o começo de ano, chega também a hora de tentar fazer a lista de materiais caber no orçamento. Mas é bom ficar atento: itens do material escolar podem ter uma diferença de preço de mais de 400%, alerta o Procon-NH.
Durante o levantamento, os fiscais coletaram os preços e calcularam o percentual que diferencia o valor de venda entre as lojas em nove estabelecimentos de diferentes regiões da cidade. A pesquisa tem o objetivo de orientar o consumidor no período que antecede a volta às aulas. “Para essa análise priorizamos os produtos idênticos, ou seja, mesma marca e modelo, para que o consumidor perceba que mesmo se tratando do mesmo tipo de produto, a variação de preço é considerável, o que pode incentivar o consumidor a desenvolver o hábito de pesquisar antes de comprar”, explica o subprocurador do Procon de Novo Hamburgo, Nei Sarmento.
O levantamento
A maior variação identificada foi no preço do lápis preto n°2. O menor preço encontrado foi de R$ 0,50, enquanto o maior chegou a R$ 2,50 – variação de 400%. Outro item que apresentou alta variação de foi a caneta hidrográfica fina (canetinha), 12 cores, da Faber Castell. O menor preço encontrado foi de R$ 10,99, enquanto que o maior chegou a R$ 22,90 – uma diferença de R$ 11,91 –, variação de 108,37%.
Pesquisa pode aliviar o bolso
Apesar da lista dos materiais para o ano letivo parecer enorme, Sarmento destaca que, antes de sair comprando e gastar mais que o necessário, o consumidor pode seguir algumas dicas durante as compras para não pesar no bolso. “Considerando os itens pesquisados, preços e estabelecimentos, pode-se haver uma grande e considerável economia. Com essas simulações, o Procon procura alertar os consumidores sobre a necessidade de pesquisar antes de comprar e a possibilidade de substituir as marcas em alguns produtos.”
Sarmento ainda destaca que um dos fatores que contribui para o encarecimento das compras é a escolha por marcas tradicionais/famosas. “Sempre que possível, o consumidor deve avaliar e comparar preços considerando marcas diferentes. Contudo, deve-se ter em mente que produtos com marcas menos conhecidas não significa, necessariamente, que o produto é de má qualidade”, avalia, destacando que a equação de preço x qualidade deve sempre estar na balança na hora da compra. “Para se ter uma ideia, o caderno universitário 10 matérias, da marca com valor mais elevado custa R$ 59,99, enquanto o mesmo produto, com as mesmas especificações, porém de outra marca, com a capa sem personagens, custa R$ 9,90”. Neste caso, a escolha pela marca mais conhecida do produto pode resultar em um acréscimo de 505,96%.
Para não estourar o orçamento
A essa altura, o pensamento que ronda boa parte das famílias é: como garantir a mochila cheia sem deixar o bolso vazio? Para você que já começou ou vai enfrentar essa maratona nos próximos dias, o Procon/NH traz dicas que podem ajudá-lo a tirar nota dez na aula de economia. Confira:
- As escolas só podem pedir itens diretamente relacionados ao processo didático-pedagógico do aluno;
- O estabelecimento não pode exigir marca, modelo ou estabelecimento comercial a ser adquirido o material;
- O uniforme pode ser comercializado exclusivamente na instituição de ensino ou em outro estabelecimento indicado pelo estabelecimento, não incorrendo em prática abusiva, pois se trata de segurança da instituição quanto a sua logomarca e também para o aluno. Contudo, o preço oferecido deve estar de acordo com o praticado no mercado de consumo;
- Na hora da compra, cabe ao consumidor avaliar a qualidade e o preço de produtos similares que também podem atender as necessidades, com economia. Produtos sofisticados ou com características de brinquedos podem distrair a atenção da criança, prejudicando o seu desempenho. O material constitui instrumento de trabalho para o aprendizado e, portanto, deve ser adequado à sua finalidade;
- Os produtos de limpeza para uso coletivo, material de higiene pessoal ou material de expediente devem ser ignorados, visto que este tipo de material é de responsabilidade da instituição de ensino, e já está sendo pago pelo consumidor no ato do pagamento da mensalidade escolar.
Durante o levantamento, os fiscais coletaram os preços e calcularam o percentual que diferencia o valor de venda entre as lojas em nove estabelecimentos de diferentes regiões da cidade. A pesquisa tem o objetivo de orientar o consumidor no período que antecede a volta às aulas. “Para essa análise priorizamos os produtos idênticos, ou seja, mesma marca e modelo, para que o consumidor perceba que mesmo se tratando do mesmo tipo de produto, a variação de preço é considerável, o que pode incentivar o consumidor a desenvolver o hábito de pesquisar antes de comprar”, explica o subprocurador do Procon de Novo Hamburgo, Nei Sarmento.