TRIBUNAL DO JÚRI
Condenados mais três réus envolvidos em morte de jovem que teve a execução gravada
Jovem foi amarrada, jogada em uma cova e alvejada com tiros. Toda a ação foi gravada e publicada nas redes sociais
Última atualização: 25/01/2024 14:33
Mais três acusados de envolvimento na morte e ocultação de cadáver da jovem Paola Avaly Corrêa, em 2018, foram condenados pelo Tribunal do Júri, em Porto Alegre no final da noite de quinta-feira (2). Foram julgados Nathan Sirangelo, Bruno Cardoso Oliveira e Thais Cristina dos Santos.
Outros três réus foram julgados na última terça-feira (28) e também condenados. O processo tramita na 4ª Vara do Júri da Comarca de Porto Alegre, especializada em feminicídios. Cabe recurso da decisão.
Nathan foi condenado a 36 anos de reclusão em regime fechado. Bruno, 31 anos de reclusão em regime fechado. Thais, 9 anos de reclusão, e poderá apelar em liberdade. Os réus foram condenados por homicídio qualificado (motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio) e ocultação de cadáver. Cabe recurso da decisão.
De acordo com a denúncia, Nathan seria o mandante do crime. Ele teria ordenado a execução de Paola de dentro da Cadeia Pública da capital gaúcha, depois que a jovem, com quem manteve relacionamento, fez postagem que o desagradou, inclusive em relação à sua posição de liderança do tráfico de drogas.
A Bruno Cardoso Oliveira é atribuído o planejamento e convocação dos comparsas. Thais Cristina dos Santos é acusada de ceder a casa para esconder a vítima, indicar o local e filmar a execução.
Também responderam pelo crime os réus Vinicius Matheus da Silva (28 anos de reclusão), Paulo Henrique Silveira Merlo (8 anos e 10 meses de reclusão) e Carlos Cleomir Rodrigues da Silva (16 anos e 2 meses de reclusão).
O caso
Conforme a denúncia do Ministério Público, Paola foi raptada no dia 13 de maio de 2018, amarrada, jogada em uma cova feita num matagal e alvejada com tiros de arma de fogo. O corpo foi deixado no local e achado quatro dias depois, na Vila Tamanca, bairro Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre. A morte foi causada por ferimentos no cérebro. A execução foi gravada e publicada nas redes sociais.
O envolvimento nos fatos de um adolescente foi processado na esfera da Infância e da Juventude, resultando na condenação de cumprimento de medida socioeducativa de internação sem possibilidade de atividades externas, em agosto de 2018.
Mais três acusados de envolvimento na morte e ocultação de cadáver da jovem Paola Avaly Corrêa, em 2018, foram condenados pelo Tribunal do Júri, em Porto Alegre no final da noite de quinta-feira (2). Foram julgados Nathan Sirangelo, Bruno Cardoso Oliveira e Thais Cristina dos Santos.
Outros três réus foram julgados na última terça-feira (28) e também condenados. O processo tramita na 4ª Vara do Júri da Comarca de Porto Alegre, especializada em feminicídios. Cabe recurso da decisão.
Nathan foi condenado a 36 anos de reclusão em regime fechado. Bruno, 31 anos de reclusão em regime fechado. Thais, 9 anos de reclusão, e poderá apelar em liberdade. Os réus foram condenados por homicídio qualificado (motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio) e ocultação de cadáver. Cabe recurso da decisão.
De acordo com a denúncia, Nathan seria o mandante do crime. Ele teria ordenado a execução de Paola de dentro da Cadeia Pública da capital gaúcha, depois que a jovem, com quem manteve relacionamento, fez postagem que o desagradou, inclusive em relação à sua posição de liderança do tráfico de drogas.
A Bruno Cardoso Oliveira é atribuído o planejamento e convocação dos comparsas. Thais Cristina dos Santos é acusada de ceder a casa para esconder a vítima, indicar o local e filmar a execução.
Também responderam pelo crime os réus Vinicius Matheus da Silva (28 anos de reclusão), Paulo Henrique Silveira Merlo (8 anos e 10 meses de reclusão) e Carlos Cleomir Rodrigues da Silva (16 anos e 2 meses de reclusão).
O caso
Conforme a denúncia do Ministério Público, Paola foi raptada no dia 13 de maio de 2018, amarrada, jogada em uma cova feita num matagal e alvejada com tiros de arma de fogo. O corpo foi deixado no local e achado quatro dias depois, na Vila Tamanca, bairro Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre. A morte foi causada por ferimentos no cérebro. A execução foi gravada e publicada nas redes sociais.
O envolvimento nos fatos de um adolescente foi processado na esfera da Infância e da Juventude, resultando na condenação de cumprimento de medida socioeducativa de internação sem possibilidade de atividades externas, em agosto de 2018.
Outros três réus foram julgados na última terça-feira (28) e também condenados. O processo tramita na 4ª Vara do Júri da Comarca de Porto Alegre, especializada em feminicídios. Cabe recurso da decisão.