SÃO FRANCISCO DE PAULA

Como jovem ficou presa em esteira de serraria; funcionária morreu em acidente de trabalho

Mãe e familiares trabalhavam na empresa e presenciaram o acidente de trabalho

Publicado em: 24/07/2024 15:16
Última atualização: 24/07/2024 15:42

O acidente de trabalho que causou a morte de Paola Carolina Aquis Santos aconteceu após a roupa dela ficar presa na peça de uma esteira de serraria em São Francisco de Paula, na Serra gaúcha. Quem explica como tudo aconteceu é a mãe da jovem, Sirlei Aquis.

Sirlei relata que estava empresa no momento em que a filha ficou presa na máquina, na segunda-feira (22). Além dela, outros familiares também trabalhavam no local. 

Paola Carolina tinha 25 anos Foto: Arquivo pessoal

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"Quem desligou o botão da máquina fui eu"

A mãe da jovem explica que tentou salvar a filha. "Quem desligou o botão da máquina fui eu. Eu vi a minha filha morrer nos meus braços, eu tentei ainda ajudar ela", relembra.

A esteira que Paola ficou presa funciona levando a madeira para a máquina que faz o corte.

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Quem era Paola

Paola tinha 25 anos e era natural de São Francisco de Paula. Ela tinha um filho prestes a completar 3 anos.

"Era uma excelente pessoa, as pessoas gostavam dela. Sempre foi uma guria mais caseira, começou a namorar e viver a vida como mulher depois dos 19 anos. Antes era um bebê, mas para gente, principalmente para o pai, sempre vai ser nosso bebê. Era uma pessoa feliz", afirma Sirlei.

O enterro da jovem ocorreu na terça-feira (23). 

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Investigação

O local do acidente passou por análise do Instituto-Geral de Perícias (IGP). Uma investigação da Polícia Civil foi aberta para apurar a ocorrência, assim como as medidas de segurança.

Na última terça-feira, o delegado titular de Taquara, Valeriano Garcia Neto, que responde temporariamente pela Delegacia de Polícia de São Francisco de Paula, disse que testemunhas e o proprietário da serraria ainda seriam ouvidos.

Isso porque, durante a tarde de segunda-feira, a prioridade foi a realização da análise do local e da retirada do corpo.

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A reportagem tentou contato com a empresa Rauber & Cesa, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço está aberto para manifestação.

 

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