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PREVENÇÃO A ATAQUES

Como funciona o sistema de reconhecimento facial para escolas que duas cidades do Vale do Sinos vão implantar

Medidas anunciadas por prefeituras fazem parte de série de ações para aumentar a proteção de escolas com aumento de ameaças e ataques a instituições de ensino no País

Juliana Grade Flor
Publicado em: 14/04/2023 às 13h:48 Última atualização: 04/03/2024 às 09h:06
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Duas cidades do Vale do Sinos anunciaram a implantação de sistema de reconhecimento facial entre as medidas de prevenção a ataques a escolas. Estância Velha já está em fase implementação dos equipamentos.

Como funciona o sistema de reconhecimento facial para escolas que duas cidades do Vale do Sinos vão implantar



Como funciona o sistema de reconhecimento facial para escolas que duas cidades do Vale do Sinos vão implantar

Foto: Lucas Unser/PMCB

Nesta sexta-feira (14), a novidade também foi anunciada pela prefeitura de Campo Bom.

No município, mais de 400 câmeras de reconhecimento facial serão instaladas para controlar o acesso às instituições de ensino e outros prédios públicos.

Segundo a administração pública, para o sistema ser implantado serão investidos mais de R$ 4 milhões. Em breve, a cidade abrirá uma licitação para colocar o sistema em prática até 2023.

Como vai funcionar em Campo Bom

As imagens das câmeras das escolas serão monitoradas pelas forças de segurança, como Guarda Municipal e Brigada Militar. Conforme a prefeitura, com o sistema será possível identificar pessoas cadastradas nos bancos de dados policiais por meio do reconhecimento facial. 

O sistema também identificará movimentos específicos, emitindo alerta automático no caso de pessoas portando armas ou com as mãos para cima.

O acesso aos prédios será controlado 24 horas por dia.

Estância Velha

Segundo a prefeitura de Estância Velha, o sistema de reconhecimento facial está na fase de formação de banco de dados, no qual funcionários, professores, pais ou responsáveis pelos alunos serão cadastrados.

Com isso, o sistema passa a identificar as pessoas que circulam pelo ambiente escolar e, caso alguma pessoa não cadastrada entre na escola, serpa emitido um alerta à base de monitoramento da Guarda Municipal. Esse alerta fará com que a Guarda Municipal passe a monitorar a escola e envie uma guarnição ao local.

Botão do pânico

Antes, o município já havia implantado o botão pânico nas 26 escolas (Emefs e Emeis) do município. O dispositivo de segurança é integrado à central de monitoramento junto à Guarda Municipal. “É um SOS, cuja finalidade é diminuir o tempo de resposta das forças de segurança em situações de emergência nas escolas municipais”, informa a prefeitura.

O botão fica instalado em um local discreto e privativo da instituição de ensino, com acesso limitado à direção ou secretários, que basta um clique para que a Guarda Municipal seja acionada.

A partir do momento em que o botão é acionado, um aviso sonoro e luminoso é ativado junto a uma câmera de segurança instalada no prédio escolar. Neste mesmo momento, ocorre um aviso sonoro na base de monitoramento da Guarda Municipal e uma janela (pop-up) abre em um painel LED que está em frente ao operador do sistema de monitoramento.

Nessa tela, o agente consegue visualizar em tempo real as imagens. Uma viatura é enviada imediatamente para a escola para atender a ocorrência. O botão pânico, além de acionar a Guarda Municipal, também tem a finalidade de orientar os professores, alunos e servidores a adotarem medidas preventivas como, por exemplo, buscar um local seguro.

A ideia é de que todos tenham tempo para trancar a sala de aula antes que um agressor tenha acesso a ela, por exemplo. O investimento inicial de 300 mil para ambos os dispositivos. 

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